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Argentina e Rússia assinam acordos para construção de usina

Rússia deverá auxiliar a Argentina na construção de sua sexta usina nuclear

A presidente argentina Cristina Kirchner: os mandatários não assinaram nenhum contrato definitivo, mas os países esperam desenvolver suas relações, com a assinatura de cartas de intenção (AFP/ Alejandro Amdan)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2015 às 17h01.

Moscou - A presidente argentina, Cristina Kirchner , assinou nesta quinta-feira em Moscou uma série de acordos energéticos que permitirão que empresas russas participem de projetos, como a construção de uma sexta central nuclear na Argentina.

"Assinamos um acordo estratégico integral além de múltiplos convênios em distintas áreas”, declarou a presidente em uma apresentação conjunta com o presidente russo Vladimir Putin .

Os mandatários não assinaram nenhum contrato definitivo, mas os dois países esperam desenvolver suas relações, com a assinatura de cartas de intenção, nos setores energéticos como o de gás e o de geração de eletricidades em represas.

"Hoje assinamos dois importantes documentos referentes à construção da sexta central nuclear ", afirmou Kirchner.

A presidência argentina especificou em um comunicado que "as partes levarão adiante negociações para a contratação e construção de uma central nuclear com um reator de urânio enriquecido e água leve".

A Argentina tem três centrais atômicas em funcionamento e outras duas planificadas, uma delas em cooperação com a China. A sexta usina está sendo projetada com a Rússia.

A Agência russa de energia atômica Rosatom afirmou em um comunicado que a nova central nuclear contará com uma capacidade de 1.200 MW, e seu diretor, Serguei Kirienko, disse esperar um acordo definitivo para construir esta usina atômica "até o final do ano".

No que se refere ao gás, a "futura cooperação bilateral" abarcará a "exploração, produção e transporte de hidrocarbonetos na Argentina e em terceiros países", afirmou a Gazprom em um comunicado.

Segundo a presidência argentina, também foi assinado um acordo de cooperação espacial com fins pacíficos.

No plano diplomático, a Argentina agradeceu o apoio russo em relação às Malvinas.

"Agradecemos à Rússia o apoio para que se cumpra a resolução da ONU, para que o Reino Unido se sente para dialogar sobre a questão de soberania sobre nossas ilhas Malvinas", disse a presidente.

Ao abordar temas financeiros, Kirchner expressou seu agradecimento pelo apoio da Rússia à Argentina na luta contra os "fundos abutres, contra o capital especulativo que o valor das moedas" e disse que os dois países discutem aprofundar o intercâmbio comercial usando suas próprias moedas para o pagamento.

"É fundamental para os países que suas próprias moedas sejam o instrumento de pagamento no comércio internacional", afirmou.

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Moscou - A presidente argentina, Cristina Kirchner , assinou nesta quinta-feira em Moscou uma série de acordos energéticos que permitirão que empresas russas participem de projetos, como a construção de uma sexta central nuclear na Argentina.

"Assinamos um acordo estratégico integral além de múltiplos convênios em distintas áreas”, declarou a presidente em uma apresentação conjunta com o presidente russo Vladimir Putin .

Os mandatários não assinaram nenhum contrato definitivo, mas os dois países esperam desenvolver suas relações, com a assinatura de cartas de intenção, nos setores energéticos como o de gás e o de geração de eletricidades em represas.

"Hoje assinamos dois importantes documentos referentes à construção da sexta central nuclear ", afirmou Kirchner.

A presidência argentina especificou em um comunicado que "as partes levarão adiante negociações para a contratação e construção de uma central nuclear com um reator de urânio enriquecido e água leve".

A Argentina tem três centrais atômicas em funcionamento e outras duas planificadas, uma delas em cooperação com a China. A sexta usina está sendo projetada com a Rússia.

A Agência russa de energia atômica Rosatom afirmou em um comunicado que a nova central nuclear contará com uma capacidade de 1.200 MW, e seu diretor, Serguei Kirienko, disse esperar um acordo definitivo para construir esta usina atômica "até o final do ano".

No que se refere ao gás, a "futura cooperação bilateral" abarcará a "exploração, produção e transporte de hidrocarbonetos na Argentina e em terceiros países", afirmou a Gazprom em um comunicado.

Segundo a presidência argentina, também foi assinado um acordo de cooperação espacial com fins pacíficos.

No plano diplomático, a Argentina agradeceu o apoio russo em relação às Malvinas.

"Agradecemos à Rússia o apoio para que se cumpra a resolução da ONU, para que o Reino Unido se sente para dialogar sobre a questão de soberania sobre nossas ilhas Malvinas", disse a presidente.

Ao abordar temas financeiros, Kirchner expressou seu agradecimento pelo apoio da Rússia à Argentina na luta contra os "fundos abutres, contra o capital especulativo que o valor das moedas" e disse que os dois países discutem aprofundar o intercâmbio comercial usando suas próprias moedas para o pagamento.

"É fundamental para os países que suas próprias moedas sejam o instrumento de pagamento no comércio internacional", afirmou.

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