Buenos Aires - As autoridades sanitárias argentinas confirmaram nesta quarta-feira o segundo caso de zika registrado no país, diagnosticado em um homem de 68 anos com antecedentes de viagem à Ilha Margarita, na Venezuela, onde presumivelmente contraiu o vírus.

"Trata-se de um caso isolado", garantiu o ministro da Saúde da província de Córdoba, Francisco Fortuna, ao canal de notícias "TN".

Fortuna descartou o risco de contágio, ao explicar que o paciente, que já se recuperou da doença, vive em uma aldeia da serra cordovesa na qual não foi detectado o mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika.

O primeiro caso de zika no país sul-americano foi confirmado na semana passada.

Trata-se de uma jovem colombiana residente em Buenos Aires que viajou para seu país natal e adoeceu, como confirmaram testes posteriores realizados a seu retorno à Argentina.

Da mesma forma que a dengue e a chicungunha, o zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e apresenta sintomas similares, como febre e dor de cabeça e nas articulações, embora a principal diferença é que o zika provoca também conjuntivites.

O vírus pode chegar a causar artrites crônica, foi vinculado com más-formações fetais e seus sintomas duram cerca de uma semana.