Arábia Saudita é tumor que alimenta radicais, diz procurador
O procurador-geral do Irã também ressaltou que o "martírio do xeque Al Nimr fará cair o governo da dinastia Al Saud"
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 13h48.
Teerã - A Arábia Saudita se transformou em um "tumor cancerígeno" que alimenta os radicais sunitas, disse nesta segunda-feira o procurador-geral do Irã , Ebrahim Raisi, depois da ruptura das relações diplomáticas entre os dois países.
"A Arábia Saudita se transformou em um tumor cancerígeno da região e do mundo islâmico, além de ser a fonte que alimenta a maioria dos movimentos takfiri (radicais sunitas)", afirmou Raisi à agência oficial iraniana de notícias "Irna".
O procurador-geral do Irã também ressaltou, acompanhando as declarações do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, que o "martírio do xeque Al Nimr fará cair o governo da dinastia Al Saud".
O clérigo xiita opositor xeque Nimr Baqir al Nimr foi executado no sábado pela Arábia Saudita.
Em outubro do ano passado, a Corte Suprema do país confirmou a pena de morte por ele ter desobedecido às autoridades e instigado à violência sectária.
Horas após a execução, várias pessoas protestaram em frente à embaixada da Arábia Saudita em Teerã e ao consulado na cidade de Mashhad. Os edifícios acabaram sendo atacados e incendiados pelos manifestantes.
Em resposta ao ataque, a Arábia Saudita informou sobre a ruptura das relações diplomáticas com o Irã, sendo acompanhada pelos governos do Sudão e de Bahrein.
Também como forma de apoio, os Emirados Árabes Unidos reduziu seus laços em nível de encarregados de negócios.
Teerã - A Arábia Saudita se transformou em um "tumor cancerígeno" que alimenta os radicais sunitas, disse nesta segunda-feira o procurador-geral do Irã , Ebrahim Raisi, depois da ruptura das relações diplomáticas entre os dois países.
"A Arábia Saudita se transformou em um tumor cancerígeno da região e do mundo islâmico, além de ser a fonte que alimenta a maioria dos movimentos takfiri (radicais sunitas)", afirmou Raisi à agência oficial iraniana de notícias "Irna".
O procurador-geral do Irã também ressaltou, acompanhando as declarações do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, que o "martírio do xeque Al Nimr fará cair o governo da dinastia Al Saud".
O clérigo xiita opositor xeque Nimr Baqir al Nimr foi executado no sábado pela Arábia Saudita.
Em outubro do ano passado, a Corte Suprema do país confirmou a pena de morte por ele ter desobedecido às autoridades e instigado à violência sectária.
Horas após a execução, várias pessoas protestaram em frente à embaixada da Arábia Saudita em Teerã e ao consulado na cidade de Mashhad. Os edifícios acabaram sendo atacados e incendiados pelos manifestantes.
Em resposta ao ataque, a Arábia Saudita informou sobre a ruptura das relações diplomáticas com o Irã, sendo acompanhada pelos governos do Sudão e de Bahrein.
Também como forma de apoio, os Emirados Árabes Unidos reduziu seus laços em nível de encarregados de negócios.