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Arábia Saudita ajudará sírios em solução pacífica

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Saud al-Faisal, afirmou que a Arábia Saudita "não vai ficar de braços cruzados"

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Saud al-Faisal e o secretário de Estado americano, John Kerry: Faisal destacou que a Rússia "não tem justificativa" para armar o regime sírio. (REUTERS/Jacquelyn Martin/Pool)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2013 às 15h53.

Riad - O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita , Saud al-Faisal, prometeu nesta terça-feira "ajudar o povo sírio a mudar o equilíbrio no terreno e impor uma solução pacífica".

Em entrevista coletiva na cidade de Jidá, onde se reuniu com o secretário de Estado americano, John Kerry, Faisal afirmou que a Arábia Saudita "não vai ficar de braços cruzados".

"É possível considerar a Síria como um território ocupado", argumentou o titular das Relações Exteriores saudita, que apontou que a participação de milicianos do grupo xiita Hezbollah e de membros da Guarda Revolucionária do Irã é "perigosa" e representa uma "invasão estrangeira".

O Hezbollah e o Irã são os principais aliados do presidente sírio, Bashar al Assad, cujas tropas conseguiram há uma semana tomar o controle da estratégica cidade de Al Qusair, próxima do Líbano, o que permitiu garantir sua presença no terreno.

O regime sírio acusou em várias ocasiões a Arábia Saudita e o Catar de armar os rebeldes, enquanto os EUA anunciaram em 13 de junho a intenção de prestar socorro militar aos opositores a Assad.

Além disso, Faisal destacou que a Rússia "não tem justificativa" para armar o regime sírio, em alusão à incumbência da Síria para receber mísseis antiaéreos russos S-300.


Nesse sentido, Faisal pediu uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que impeça a provisão de armas para Damasco e a "retirada total da legitimidade" do regime sírio.

Por sua vez, Kerry afirmou que a futura conferência de Genebra - impulsionada pela Rússia e EUA - "é a melhor oportunidade para solucionar a crise na Síria".

Precisamente hoje, os Estados Unidos e Rússia concluíram seu segundo encontro preparatório para um conferência de paz para a Síria sem um acordo sobre quando e nem como realizá-la.

As negociações a esse respeito "continuam", se limitou a declarar o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, em sua saída de uma reunião com seu colega dos Estados Unidos na sede da ONU em Genebra.

O ministro sírio de Relações Exteriores, Walid Muallem, disse ontem que seu Governo não irá a essa conferência para "entregar o poder", mas para negociar a formação de um "Governo nacional amplo".

Segundo a ONU, mais de 90 mil pessoas morreram desde o início dos protestos, há mais de dois anos, contra o regime de Assad, derivando em uma cruenta guerra civil.

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Riad - O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita , Saud al-Faisal, prometeu nesta terça-feira "ajudar o povo sírio a mudar o equilíbrio no terreno e impor uma solução pacífica".

Em entrevista coletiva na cidade de Jidá, onde se reuniu com o secretário de Estado americano, John Kerry, Faisal afirmou que a Arábia Saudita "não vai ficar de braços cruzados".

"É possível considerar a Síria como um território ocupado", argumentou o titular das Relações Exteriores saudita, que apontou que a participação de milicianos do grupo xiita Hezbollah e de membros da Guarda Revolucionária do Irã é "perigosa" e representa uma "invasão estrangeira".

O Hezbollah e o Irã são os principais aliados do presidente sírio, Bashar al Assad, cujas tropas conseguiram há uma semana tomar o controle da estratégica cidade de Al Qusair, próxima do Líbano, o que permitiu garantir sua presença no terreno.

O regime sírio acusou em várias ocasiões a Arábia Saudita e o Catar de armar os rebeldes, enquanto os EUA anunciaram em 13 de junho a intenção de prestar socorro militar aos opositores a Assad.

Além disso, Faisal destacou que a Rússia "não tem justificativa" para armar o regime sírio, em alusão à incumbência da Síria para receber mísseis antiaéreos russos S-300.


Nesse sentido, Faisal pediu uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que impeça a provisão de armas para Damasco e a "retirada total da legitimidade" do regime sírio.

Por sua vez, Kerry afirmou que a futura conferência de Genebra - impulsionada pela Rússia e EUA - "é a melhor oportunidade para solucionar a crise na Síria".

Precisamente hoje, os Estados Unidos e Rússia concluíram seu segundo encontro preparatório para um conferência de paz para a Síria sem um acordo sobre quando e nem como realizá-la.

As negociações a esse respeito "continuam", se limitou a declarar o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Gennady Gatilov, em sua saída de uma reunião com seu colega dos Estados Unidos na sede da ONU em Genebra.

O ministro sírio de Relações Exteriores, Walid Muallem, disse ontem que seu Governo não irá a essa conferência para "entregar o poder", mas para negociar a formação de um "Governo nacional amplo".

Segundo a ONU, mais de 90 mil pessoas morreram desde o início dos protestos, há mais de dois anos, contra o regime de Assad, derivando em uma cruenta guerra civil.

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