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Após revisão, Nova York registra mais de 10 mil mortos por coronavírus

Os Estados Unidos registraram 2.228 óbitos nesta terça (14) e no total chega a 26 mil

Coronavírus: Nova York é o estado mais afetado pela doença (Spencer Platt / Equipe/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de abril de 2020 às 11h34.

Última atualização em 15 de abril de 2020 às 11h36.

A cidade de Nova York ultrapassou nesta terça-feira, 14, a marca de 10 mil mortos por covid-19 . O número de vítimas aumentou significativamente após autoridades passarem a incluir pessoas que não foram testadas, mas "presumivelmente" portavam o novo coronavírus, na contagem oficial. Os novos números foram divulgados pelo Departamento de Saúde da cidade. Nos Estados Unidos já são 26 mil óbitos.

"Embora esses dados reflitam o trágico impacto que o vírus teve em nossa cidade, eles também nos ajudarão a determinar a escala da epidemia e nos guiarão em nossas decisões", disse o comissário de saúde da cidade Oxiris Barbot.

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O Estado de Nova York foi severamente afetado pela rápida expansão da pandemia, concentrando quase metade das mortes por coronavírus no país. Na semana passada, o prefeito Bill de Blasio admitiu que o número oficial de óbitos na cidade provavelmente subestimava a extensão do surto.

Ele explicou que muitas pessoas que perderam suas vidas em casa não foram contabilizadas como mortas por covid-19, embora provavelmente esta tenha sido a causa. Suspeita-se que as mortes adicionais também tenham ocorrido em lares de idosos e outras instituições de assistência.

Os números "prováveis" destacam a falta de testes em massa para o vírus. As hospitalizações e infecções, no entanto, estão caindo e o governador Andrew Cuomo declarou que "o pior já passou".

A Universidade Johns Hopkins divulgou na noite desta terça-feira que os Estados Unidos bateram um novo recorde de mortos nas últimas 24 horas: foram registrados 2.228 óbitos.

Quarentena

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que não quer "colocar nenhuma pressão" para que os governadores relaxem as quarentenas e abram as economias nos Estados. "Os governadores administrarão seus Estados individualmente", disse o republicano em uma coletiva de imprensa na Casa Branca.

Trump havia declarado que tinha "autoridade total", ao ser questionado sobre a discordância com alguns governadores em relação ao ritmo de flexibilização das medidas de isolamento social, empregadas para conter o avanço da pandemia de coronavírus no país.

Antes da fala de Trump desta terça, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, criticou a fala do mandatário e disse o país não tem "um rei", mas um presidente. (Com agências internacionais).

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