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'Após quase nove anos, a Guerra do Iraque acaba neste mês', diz Obama

O presidente americano advertiu que após a saída de seus soldados 'outros países não devem ingerir' no país

Para o presidente americano, o Iraque é hoje 'soberano, auto-suficiente e democrático' (Mandel Ngan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 18h27.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , afirmou nesta segunda-feira que a Guerra do Iraque chegará ao fim ainda em dezembro, mas insistiu em uma 'forte presença' das tropas de seu país no Oriente Médio.

'Após quase nove anos, a Guerra do Iraque acaba neste mês', disse Obama em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, com o qual havia se reunido para debater o futuro do Iraque quando a retirada das tropas americanas no país for concluída.

O presidente americano, que declarou que o Iraque é hoje 'soberano, auto-suficiente e democrático', advertiu também que após a saída de seus soldados 'outros países não devem ingerir' no país.

A retirada das forças americanas suscitou dúvidas entre alguns analistas sobre a possibilidade de um aumento da violência no Iraque ou de uma tentativa do vizinho Irã de aproveitar um vazio de poder e aumentar sua influência sobre os xiitas iraquianos.

Por sua vez, Maliki afirmou que a saída das tropas americanas, que ainda têm 6 mil homens em seu país, não marcará o fim, mas 'o princípio' da relação entre as duas nações.

Este foi o primeiro encontro entre ambos desde que Obama anunciou, em outubro, o fim da presença militar no Iraque, após o fracasso na tentativa de um acordo com Bagdá para manter além de 31 de dezembro um contingente de milhares de soldados.

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'Após quase nove anos, a Guerra do Iraque acaba neste mês', disse Obama em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, com o qual havia se reunido para debater o futuro do Iraque quando a retirada das tropas americanas no país for concluída.

O presidente americano, que declarou que o Iraque é hoje 'soberano, auto-suficiente e democrático', advertiu também que após a saída de seus soldados 'outros países não devem ingerir' no país.

A retirada das forças americanas suscitou dúvidas entre alguns analistas sobre a possibilidade de um aumento da violência no Iraque ou de uma tentativa do vizinho Irã de aproveitar um vazio de poder e aumentar sua influência sobre os xiitas iraquianos.

Por sua vez, Maliki afirmou que a saída das tropas americanas, que ainda têm 6 mil homens em seu país, não marcará o fim, mas 'o princípio' da relação entre as duas nações.

Este foi o primeiro encontro entre ambos desde que Obama anunciou, em outubro, o fim da presença militar no Iraque, após o fracasso na tentativa de um acordo com Bagdá para manter além de 31 de dezembro um contingente de milhares de soldados.

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