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Nobel indiano deixa universidade após acusações de assédio

Cientista Rajendra Kumar Pachauri, que recebeu o Nobel da Paz em 2007, pediu afastamento temporário do cargo de reitor após nova acusação de assédio sexual

Cientista indiano Rajendra Kumar Pachauri: sob acusações de assédio sexual, o Prêmio Nobel da Paz de 2007 pediu afastamento temporário de universidade em Nova Délhi (Daniel Acker/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2016 às 15h33.

Nova Délhi - O cientista indiano Rajendra Kumar Pachauri, ex-chefe do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas ( ONU ), e que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007, pediu nesta quinta-feira afastamento temporário do cargo de reitor da Universidade TERI, em Nova Délhi, após um novo caso de assédio sexual ser divulgado.

"Ele pediu a baixa como reitor e não participará da colação de grau. É a sua decisão", resumiu à Agência Efe o vice-reitor interino da Universidade, Rajiv Seth, que não quis dar mais detalhes.

O cientista está sendo processado após ser denunciado por assédio em fevereiro do ano passado por uma funcionária quando dirigia o Instituto de Energia e Recursos (TERI), vinculado à universidade. Por essa denúncia, ele foi destituído do cargo em julho, mas na última segunda-feira voltou ao centro universitário como vice-presidente executivo.

Ontem, outra ex-funcionária denunciou publicamente ter sido assediada por Pachauri quando trabalhava para ele. A advogada da vítima, Vrinda Grover, contou à Efe que sua cliente procurou à polícia em 2013 para denunciar "o grave assédio".

"Ela apresentou provas, mas ninguém foi acusado. Por isso, agora decidiu tornar público seu caso", afirmou.

Ontem, 20 alunos apresentaram à universidade um texto anunciando boicote à colação de grau prevista para 7 de março, caso Pachauri participasse, segundo o vice-reitor interino.

O advogado do cientista, Ashish Dixit, disse à Efe que seu cliente não recebeu formalmente a nova denúncia.

"São denúncias perante a opinião pública, não na Justiça", comentou Dixit.

Rajendra Kumar Pachauri foi nomeado vice-presidente executivo do TERI após ter sido diretor do instituto durante 35 anos. Após ser denunciado, ele renunciou ao cargo de presidente do IPCC. EFE

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Nova Délhi - O cientista indiano Rajendra Kumar Pachauri, ex-chefe do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da Organização das Nações Unidas ( ONU ), e que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007, pediu nesta quinta-feira afastamento temporário do cargo de reitor da Universidade TERI, em Nova Délhi, após um novo caso de assédio sexual ser divulgado.

"Ele pediu a baixa como reitor e não participará da colação de grau. É a sua decisão", resumiu à Agência Efe o vice-reitor interino da Universidade, Rajiv Seth, que não quis dar mais detalhes.

O cientista está sendo processado após ser denunciado por assédio em fevereiro do ano passado por uma funcionária quando dirigia o Instituto de Energia e Recursos (TERI), vinculado à universidade. Por essa denúncia, ele foi destituído do cargo em julho, mas na última segunda-feira voltou ao centro universitário como vice-presidente executivo.

Ontem, outra ex-funcionária denunciou publicamente ter sido assediada por Pachauri quando trabalhava para ele. A advogada da vítima, Vrinda Grover, contou à Efe que sua cliente procurou à polícia em 2013 para denunciar "o grave assédio".

"Ela apresentou provas, mas ninguém foi acusado. Por isso, agora decidiu tornar público seu caso", afirmou.

Ontem, 20 alunos apresentaram à universidade um texto anunciando boicote à colação de grau prevista para 7 de março, caso Pachauri participasse, segundo o vice-reitor interino.

O advogado do cientista, Ashish Dixit, disse à Efe que seu cliente não recebeu formalmente a nova denúncia.

"São denúncias perante a opinião pública, não na Justiça", comentou Dixit.

Rajendra Kumar Pachauri foi nomeado vice-presidente executivo do TERI após ter sido diretor do instituto durante 35 anos. Após ser denunciado, ele renunciou ao cargo de presidente do IPCC. EFE

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