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Após ataque, EUA mandam americanos deixarem o Iraque imediatamente

O ataque que os EUA matou um dos principais comandantes do exército Iraniano, Qasem Soleimani, e suscitou uma onda de protestos no país

Protestos: atentado aumentou a tensão em toda a região (Nazanin Tabatabaee/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de janeiro de 2020 às 09h44.

Última atualização em 3 de janeiro de 2020 às 09h44.

Bagdá — A embaixada dos Estados Unidos no Iraque pediu aos americanos que deixem o país imediatamente, além disso recomendou que o façam preferencialmente por via aérea, em comunicado divulgado nesta sexta-feira, reiterando as medidas de segurança e precaução emitidas pelo Departamento de Estado dos EUA para 2020.

A embaixada americana suspendeu suas operações na última quarta-feira, um dia após o ataque a sua sede, que foi atribuído por ela como "ataques de milícias no complexo da Embaixada dos EUA".

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Os ataques da milícia apoiados pelo Irã, como definidos pelos Estados Unidos, desaconselham a aproximação da legação diplomática, acrescenta a declaração, afirmando que o consulado de Erbil permanece aberto.

O ataque que os EUA realizaram nesta sexta-feira (03) em Bagdá, onde morreram Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica, e um líder da milícia iraquiana majoritariamente xiita, Forças de Mobilização Popular (PMF, na sigla em inglês), aumentou a tensão em toda a região.

Por isso os Estados Unidos recomendam que seus cidadãos tomem precauções.

A PMF informou que o veículo onde viajavam foi alvo de um atentado dos EUA na estrada para o aeroporto internacional. Algo que o Pentágono confirmou logo em seguida, dizendo que pretendia "dissuadir" os planos futuros do Irã contra os interesses americanos no Oriente Médio.

Os EUA culpam o grupo Kata'ib Hezbollah pelo lançamento frequente de projéteis e foguetes contra os interesses americanos em solo iraquiano nos últimos meses, o que levou a uma escalada de tensão que culminou no ataque de hoje.

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