Apoio a Macron; Paraguai: mega-assalto…
Todos por Macron O presidente francês, François Hollande, foi mais um a demonstrar apoio a Emmanuel Macron no segundo turno das eleições francesas. “De minha parte, votarei em Emmanuel Macron”, disse. Ex-socialista, Macron já foi ministro da Fazenda no governo Hollande. Outros líderes também se manifestaram: o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que […]
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2017 às 18h57.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h24.
Todos por Macron
O presidente francês, François Hollande, foi mais um a demonstrar apoio a Emmanuel Macron no segundo turno das eleições francesas. “De minha parte, votarei em Emmanuel Macron”, disse. Ex-socialista, Macron já foi ministro da Fazenda no governo Hollande. Outros líderes também se manifestaram: o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que a escolha por Macron “é bem óbvia”; e o vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, afirmou que ele oferece “um novo começo” para a França. O pleito no domingo terminou com 23,9% dos votos para Macron e 21,4% para a ultranacionalista Marine Le Pen — enquanto o conservador François Fillon teve 19,9%, o candidato de extrema esquerda, Jean-Luc Melénchon, teve 19,6%, e o socialista Benoit Hamon, 6,4%. No domingo, tanto Hamon quanto Fillon mostraram apoio a Macron. “Não há outra escolha”, disse Fillon.
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Mercados se animam
Ante o medo de que os radicais Le Pen e Melénchon fossem os escolhidos para o segundo turno, a vitória de Macron deixou os mercados aliviados. O euro teve a maior alta em relação ao dólar em cinco anos, passando de 1,09 dólar pela manhã. O índice CAC 40, que reúne as principais ações da França, subiu mais de 4% e atingiu seu maior patamar em nove anos. As principais bolsas europeias (Madri, Paris, Londres, Milão e Frankfurt) também subiram mais de 2%. O otimismo reside nas projeções para o segundo turno, no dia 7 de maio, que dão como certa a vitória de Macron: duas sondagens feitas no domingo mostram o centrista com 60% dos votos, ante 40% de Le Pen.
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Trump pede sanções
Liderando uma reunião com representantes do Conselho de Segurança da ONU na Casa Branca — incluindo China e Rússia —, o presidente americano, Donald Trump, disse que o status quo na Coreia do Norte é inaceitável e que a organização precisa estar preparada para impor sanções ao país. Também nesta segunda-feira, os Estados Unidos anunciaram sanções a 271 cientistas que trabalham no desenvolvimento de armas químicas para o governo sírio, como resposta a um ataque que matou mais de 80 civis no início de abril e pelo qual o Ocidente culpa o governo do ditador Bashar al-Assad.
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Venezuela: protestos continuam
A Mesa da Unidade Democrática (MUD), principal grupo de oposição na Venezuela, lidera protestos nos 24 estados do país nesta segunda-feira contra o governo do presidente Nicolás Maduro, pedindo eleições diretas. Dez pessoas já morreram desde a última quarta-feira, quando foi realizado o maior protesto contra Maduro — a chamada “Mãe de todas as marchas”. Também nesta segunda-feira o governo venezuelano disse não ter invadido as fábricas da montadora General Motors no país, conforme a empresa alegou na semana passada. Responsável por mais de 7.000 empregos, a GM anunciou que vai paralisar as atividades na Venezuela.
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Assalto no Paraguai
Pelo menos três dos 50 suspeitos de um gigantesco assalto no Paraguai foram mortos pela polícia em Ciudad del Este, fronteira com o Brasil, após uma troca de tiros. A Polícia Federal ainda prendeu mais dois suspeitos. Fortemente armados, os homens invadiram a sede da transportadora de valores Prosegur durante a madrugada. Inicialmente, a polícia paraguaia informou que o grupo é composto por brasileiros e fugiu com 40 milhões de dólares, mas em seguida disse que os valores ainda não foram contabilizados totalmente.
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Menos dinheiro para a Aramco
Oficiais da Aramco, petroleira estatal da Arábia Saudita, informaram ao governo que a empresa vale 500 milhões de dólares menos do que os 2 trilhões que o governo saudita esperava para a oferta pública de ações da companhia. O IPO da empresa será o maior da história e deverá levantar 100 bilhões de dólares.