Ao menos 12 pessoas morrem em ataque a jornal francês
Testemunhas disseram ao canal de notícias terem visto o incidente a partir de um prédio próximo no coração da capital francesa
Da Redação
Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 10h31.
Paris - Pelo menos 12 pessoas morreram e 10 ficaram feridas em um ataque a tiros no escritório do jornal satírico francês Charlie Hebdo, que foi alvo de ataque no passado após publicar charges em 2011 com piadas sobre líderes muçulmanos, disse a emissora de TV da França iTELE.
Não houve confirmação de imediato sobre as mortes . Segundo a polícia, cinco feridos estão em estado grave.
Testemunhas disseram ao canal de notícias terem visto o incidente a partir de um prédio próximo no coração da capital francesa.
"Cerca de meia hora atrás dois homens com capuz preto entraram no prédio com (fuzis) Kalashnikovs", disse Benoit Bringer à emissora. "Poucos minutos depois, nós ouvimos vários tiros", disse, acrescentando que os homens depois foram vistos fugindo do prédio.
O policial Luc Poignant disse ter conhecimento da morte de um jornalista e de vários feridos, incluindo três policiais.
"É uma carnificina", disse Poignant à BFM TV.
A França já está em estado elevado de segurança após militantes islâmicos terem incitado ataques contra cidadãos e alvos franceses em resposta aos ataques militares da França contra redutos de islamitas na África e no Oriente Médio.
No ano passado, um homem gritando "Allahu Akbar" ("Deus é o maior") feriu 13 pessoas ao lançar um veículo sobre uma multidão na cidade de Dijon, no leste. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse à época que a França "nunca antes enfrentou uma ameaça tão forte ligada ao terrorismo".
Um ataque com uma bomba incediária destruiu a sede do Charlie Hebdo em novembro de 2011, depois que o semanário publicou uma imagem do profeta Maomé em sua capa. A publicação sempre esteve envolvida em polêmicas sobre sátiras de líderes políticos e religiosos.
O mais recente tuíte na conta do Charlie Hebdo faz uma ironia com Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo Estado Islâmico, que conquistou territórios no Iraque e na Síria e tem sido alvo de ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos.
Matéria atualizada às 11h31
Paris - Pelo menos 12 pessoas morreram e 10 ficaram feridas em um ataque a tiros no escritório do jornal satírico francês Charlie Hebdo, que foi alvo de ataque no passado após publicar charges em 2011 com piadas sobre líderes muçulmanos, disse a emissora de TV da França iTELE.
Não houve confirmação de imediato sobre as mortes . Segundo a polícia, cinco feridos estão em estado grave.
Testemunhas disseram ao canal de notícias terem visto o incidente a partir de um prédio próximo no coração da capital francesa.
"Cerca de meia hora atrás dois homens com capuz preto entraram no prédio com (fuzis) Kalashnikovs", disse Benoit Bringer à emissora. "Poucos minutos depois, nós ouvimos vários tiros", disse, acrescentando que os homens depois foram vistos fugindo do prédio.
O policial Luc Poignant disse ter conhecimento da morte de um jornalista e de vários feridos, incluindo três policiais.
"É uma carnificina", disse Poignant à BFM TV.
A França já está em estado elevado de segurança após militantes islâmicos terem incitado ataques contra cidadãos e alvos franceses em resposta aos ataques militares da França contra redutos de islamitas na África e no Oriente Médio.
No ano passado, um homem gritando "Allahu Akbar" ("Deus é o maior") feriu 13 pessoas ao lançar um veículo sobre uma multidão na cidade de Dijon, no leste. O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, disse à época que a França "nunca antes enfrentou uma ameaça tão forte ligada ao terrorismo".
Um ataque com uma bomba incediária destruiu a sede do Charlie Hebdo em novembro de 2011, depois que o semanário publicou uma imagem do profeta Maomé em sua capa. A publicação sempre esteve envolvida em polêmicas sobre sátiras de líderes políticos e religiosos.
O mais recente tuíte na conta do Charlie Hebdo faz uma ironia com Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo Estado Islâmico, que conquistou territórios no Iraque e na Síria e tem sido alvo de ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos.
Matéria atualizada às 11h31