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Annan confirma último envio de observadores à Síria

Na reunião a portas fechadas diante dos quinze membros do CS da ONU, Annan falou que seu plano de paz é a última chance para evitar uma piora da situação no país

Apesar de reconhecer a redução no uso de armamento pesado por parte das forças governamentais, Annan alertou para o aumento das violações de direitos humanos (Lintao Zhang/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 15h40.

Nações Unidas - O enviado especial do secretário-geral da ONU e da Liga Árabe para a Síria , Kofi Annan, disse nesta terça-feira que os 300 observadores das Nações Unidas que vão supervisionar o cessar-fogo no país árabe devem chegar no final de maio.

"Recebemos garantias de que no final deste mês os 300 observadores estarão no país e essa presença fará claramente a diferença", disse Annan em entrevista para os meios de comunicação, em Genebra, após discursar por videoconferência diante do Conselho de Segurança da ONU.

Na reunião a portas fechadas diante dos quinze membros do Conselho de Segurança, Annan falou que seu plano de paz é a última chance para evitar uma piora da situação no país, informaram fontes diplomáticas. "O plano de paz não é um compromisso sem limites, mas possivelmente a última oportunidade para evitar uma guerra civil", disse, destacando que a aplicação não está sendo totalmente cumprida.

Segundo as mesmas fontes, o diplomata africano ressaltou que o Governo de Bashar al Assad tem a responsabilidade de retirar os militares de diversos pontos da Síria. No entanto, mesmo com os diversos pedidos e da presença dos primeiros observadores da ONU no país, os oficiais do governo ainda continuam.

Apesar de reconhecer a redução no uso de armamento pesado por parte das forças governamentais, Annan alertou para o aumento das violações de direitos humanos, como torturas e detenções. O porta-voz ainda defendeu que seu plano deve levar ao diálogo político entre as autoridades e a oposição, e destacou que a presença de observadores internacionais no país, que aumentou de 70 para 300, deve ajudar a criar as condições adequadas na Síria.

A situação no país continua sendo alvo de preocupação para os membros do Conselho de Segurança, como reconheceu o embaixador da Alemanha, Peter Wittig. Wittig informou que o principal órgão internacional de segurança está unido com o intuito de buscar um rápido desdobramento dos observadores. No entanto, lembrou que os outros elementos do plano de paz não podem ser esquecidos.

De acordo com o diplomata alemão, o objetivo é chegar a um processo político, que não pode ocorrer sem o fim da violência por parte das autoridades sírias.

O Governo e a oposição aceitaram há quatro semanas uma cessação das hostilidades, mas que foi violado diversas vezes. A missão de Annan se baseia em um plano que inclui a cessação completa da violência, a libertação dos detidos políticos e o acesso às organizações humanitárias à população civil, assim como à imprensa internacional.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou em 21 de abril uma resolução para aumentar o número de observadores militares desarmados à Síria, dentro da chamada Missão de Supervisão das Nações Unidas na Síria (UNSMIS).

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"Recebemos garantias de que no final deste mês os 300 observadores estarão no país e essa presença fará claramente a diferença", disse Annan em entrevista para os meios de comunicação, em Genebra, após discursar por videoconferência diante do Conselho de Segurança da ONU.

Na reunião a portas fechadas diante dos quinze membros do Conselho de Segurança, Annan falou que seu plano de paz é a última chance para evitar uma piora da situação no país, informaram fontes diplomáticas. "O plano de paz não é um compromisso sem limites, mas possivelmente a última oportunidade para evitar uma guerra civil", disse, destacando que a aplicação não está sendo totalmente cumprida.

Segundo as mesmas fontes, o diplomata africano ressaltou que o Governo de Bashar al Assad tem a responsabilidade de retirar os militares de diversos pontos da Síria. No entanto, mesmo com os diversos pedidos e da presença dos primeiros observadores da ONU no país, os oficiais do governo ainda continuam.

Apesar de reconhecer a redução no uso de armamento pesado por parte das forças governamentais, Annan alertou para o aumento das violações de direitos humanos, como torturas e detenções. O porta-voz ainda defendeu que seu plano deve levar ao diálogo político entre as autoridades e a oposição, e destacou que a presença de observadores internacionais no país, que aumentou de 70 para 300, deve ajudar a criar as condições adequadas na Síria.

A situação no país continua sendo alvo de preocupação para os membros do Conselho de Segurança, como reconheceu o embaixador da Alemanha, Peter Wittig. Wittig informou que o principal órgão internacional de segurança está unido com o intuito de buscar um rápido desdobramento dos observadores. No entanto, lembrou que os outros elementos do plano de paz não podem ser esquecidos.

De acordo com o diplomata alemão, o objetivo é chegar a um processo político, que não pode ocorrer sem o fim da violência por parte das autoridades sírias.

O Governo e a oposição aceitaram há quatro semanas uma cessação das hostilidades, mas que foi violado diversas vezes. A missão de Annan se baseia em um plano que inclui a cessação completa da violência, a libertação dos detidos políticos e o acesso às organizações humanitárias à população civil, assim como à imprensa internacional.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou em 21 de abril uma resolução para aumentar o número de observadores militares desarmados à Síria, dentro da chamada Missão de Supervisão das Nações Unidas na Síria (UNSMIS).

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