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Anistia Internacional exige prisão de Bush por 'tortura'

Organização defende que ex-presidente americano seja preso durante visita na África

George W. Bush é acusado de ter autorizado a tortura durante a guerra ao terror (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2011 às 14h39.

Johhanesburgo - A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional pediu a três países africanos que detenham o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush durante sua próxima visita, acusando-o de "crimes" e "torturas".

Bush viaja de 1 a 5 de dezembro para Zâmbia, Tanzânia e Etiópia, no âmbito de um giro de promoção dos programas de saúde, baseados principalmente na luta contra o câncer de cérebro e de mama.

Em um comunicado, a Anistia Internacional afirma ter "provas suficientes de domínio público, que emanam de autoridades americanas e do próprio George W. Bush, para pedir à Etiópia, Tanzânia e Zâmbia que abram uma investigação sobre a suposta responsabilidade de atos de tortura e para garantir sua presença durante a investigação".

Bush é acusado de ter autorizado métodos de tortura nos Estados Unidos sob o lema da "guerra contra o terrorismo" nos anos 2000.

"Todos os países para os quais George W. Bush viaja têm a obrigação de apresentá-lo à justiça por seu papel em atos de tortura", afirmou Matt Pollard, conselheiro jurídico da Anistia.

Em outubro, a Anistia tomou a mesma iniciativa antes de uma viagem do ex-presidente americano ao Canadá para uma conferência. Ottawa acusou então a Anistia de "falência moral", "degeneração e politização".

Em fevereiro, Bush anulou uma visita à Suíça após pedidos similares.

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Johhanesburgo - A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional pediu a três países africanos que detenham o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush durante sua próxima visita, acusando-o de "crimes" e "torturas".

Bush viaja de 1 a 5 de dezembro para Zâmbia, Tanzânia e Etiópia, no âmbito de um giro de promoção dos programas de saúde, baseados principalmente na luta contra o câncer de cérebro e de mama.

Em um comunicado, a Anistia Internacional afirma ter "provas suficientes de domínio público, que emanam de autoridades americanas e do próprio George W. Bush, para pedir à Etiópia, Tanzânia e Zâmbia que abram uma investigação sobre a suposta responsabilidade de atos de tortura e para garantir sua presença durante a investigação".

Bush é acusado de ter autorizado métodos de tortura nos Estados Unidos sob o lema da "guerra contra o terrorismo" nos anos 2000.

"Todos os países para os quais George W. Bush viaja têm a obrigação de apresentá-lo à justiça por seu papel em atos de tortura", afirmou Matt Pollard, conselheiro jurídico da Anistia.

Em outubro, a Anistia tomou a mesma iniciativa antes de uma viagem do ex-presidente americano ao Canadá para uma conferência. Ottawa acusou então a Anistia de "falência moral", "degeneração e politização".

Em fevereiro, Bush anulou uma visita à Suíça após pedidos similares.

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