Anistia Internacional denuncia aumento da repressão no Irã
O documento de 71 páginas publicado pela ONG detalha como as autoridades iranianas reprimiram qualquer forma de manifestação desde os protestos convocados em fevereiro de 2011
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2012 às 22h53.
Teerã - A Anistia Internacional denunciou nesta terça-feira uma "escalada" da repressão no Irã durante o último ano, que segundo a organização agrava-se pouco antes das eleições legislativas de 2 de março.
O documento de 71 páginas publicado por esta Organização Não-Governamental detalha como as autoridades iranianas reprimiram qualquer forma de manifestação desde os protestos convocados em fevereiro de 2011 pelos opositores Mir Hosein Musavi e Mehdi Karubi.
"Tudo pode levar à prisão (no Irã), criar um grupo na internet, formar ou se unir a uma ONG, expressar oposição ao status quo", denuncia Ann Harrison, diretora interina da Anistia Internacional para o Oriente Médio, citada no comunicado.
Segundo a Anistia, nos últimos meses houve uma onda de prisões de advogados, estudantes, jornalistas, ativistas, membros de minorias étnicas e religiosas e cineastas.
"Este relatório espantoso mostra a hipocrisia das tentativas do governo iraniano de mostrar sua solidariedade com as revoltas de Egito, Bahrein e outros países da região", destacou Ann Harrison.
A ONG denuncia também que as autoridades iranianas reforçaram seu controle sobre a internet, que percebem como uma ameaça, e aumenteu seus ataques contra os defensores dos direitos humanos.
Segundo a ONG, em 2011 as execuções públicas se multiplicaram por quatro em comparação com 2010. A Anistia Internacional chama a comunidade internacional a se mobilizar sobre esta questão e a não concentrar todos os esforços no controverso programa nuclear de Teerã.
Teerã - A Anistia Internacional denunciou nesta terça-feira uma "escalada" da repressão no Irã durante o último ano, que segundo a organização agrava-se pouco antes das eleições legislativas de 2 de março.
O documento de 71 páginas publicado por esta Organização Não-Governamental detalha como as autoridades iranianas reprimiram qualquer forma de manifestação desde os protestos convocados em fevereiro de 2011 pelos opositores Mir Hosein Musavi e Mehdi Karubi.
"Tudo pode levar à prisão (no Irã), criar um grupo na internet, formar ou se unir a uma ONG, expressar oposição ao status quo", denuncia Ann Harrison, diretora interina da Anistia Internacional para o Oriente Médio, citada no comunicado.
Segundo a Anistia, nos últimos meses houve uma onda de prisões de advogados, estudantes, jornalistas, ativistas, membros de minorias étnicas e religiosas e cineastas.
"Este relatório espantoso mostra a hipocrisia das tentativas do governo iraniano de mostrar sua solidariedade com as revoltas de Egito, Bahrein e outros países da região", destacou Ann Harrison.
A ONG denuncia também que as autoridades iranianas reforçaram seu controle sobre a internet, que percebem como uma ameaça, e aumenteu seus ataques contra os defensores dos direitos humanos.
Segundo a ONG, em 2011 as execuções públicas se multiplicaram por quatro em comparação com 2010. A Anistia Internacional chama a comunidade internacional a se mobilizar sobre esta questão e a não concentrar todos os esforços no controverso programa nuclear de Teerã.