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Anistia Internacional acusa jihadistas de crimes na Síria

ONG acusou um grupo jihadista vinculado à Al Qaeda de sequestrar, torturar e assassinar presos sírios

Porta-voz do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL), Abu Mohammad al-Adnani al-Shami: entre os detidos pelos rebeldes do EIIL há crianças de oito anos (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 10h04.

Beirute - A ONG Anistia Internacional (AI) acusou nesta quinta-feira um grupo jihadista vinculado à Al Qaeda de sequestrar, torturar e assassinar os detentos em prisões secretas nos territórios que controla na Síria .

A organização de defesa dos direitos humanos afirma que entre os detidos pelos rebeldes do Estado Islâmico do Iraque e Levante (EIIL) há crianças de apenas oito anos, que são punidas com chicotadas e encarceradas ao lado de adultos em condições "cruéis e desumanas".

Os prisioneiros são sequestrados por homens encapuzados e detidos durante semanas em total isolamento. Depois são 'julgados' por tribunais que aplicam a 'sharia' (lei islâmica), que os condena à pena de morte ou a receber chicotadas quase sem processo.

Ex-prisioneiros do grupo afirmam ter recebido choques elétricos ou ter sido mantidos em posições dolorosas como a conhecida como "escorpião" (algemados pelas mãos e pés), informa a AI.

"Depois de ter sofrido durante anos a brutalidade do regime (de Bashar al-Assad), os habitantes de Raqqa e de Aleppo sofrem agora a tirania imposta pelo EIIL", afirma Philip Luther, diretor da AI para o Oriente Médio e norte da África.

Segundo a AI, algumas pessoas foram detidas por delitos, outras simplesmente por fumar ou manter relações sexuais extraconjugais, ou também por pertencer a outros grupos armados.

Mais de 126.000 pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em março de 2011.

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Os prisioneiros são sequestrados por homens encapuzados e detidos durante semanas em total isolamento. Depois são 'julgados' por tribunais que aplicam a 'sharia' (lei islâmica), que os condena à pena de morte ou a receber chicotadas quase sem processo.

Ex-prisioneiros do grupo afirmam ter recebido choques elétricos ou ter sido mantidos em posições dolorosas como a conhecida como "escorpião" (algemados pelas mãos e pés), informa a AI.

"Depois de ter sofrido durante anos a brutalidade do regime (de Bashar al-Assad), os habitantes de Raqqa e de Aleppo sofrem agora a tirania imposta pelo EIIL", afirma Philip Luther, diretor da AI para o Oriente Médio e norte da África.

Segundo a AI, algumas pessoas foram detidas por delitos, outras simplesmente por fumar ou manter relações sexuais extraconjugais, ou também por pertencer a outros grupos armados.

Mais de 126.000 pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em março de 2011.

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