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Americanos apoiam tortura contra possíveis terroristas

Trump disse que vai tentar reverter a proibição, introduzida pelo presidente Barack Obama, da técnica de "waterboarding"

Trump: o pré-candidato também prometeu "trazer de volta um inferno de coisas piores" caso seja eleito (Scott Morgan / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 14h12.

Quase dois terços dos norte-americanos acreditam que a tortura pode ser justificada para extrair informações de suspeitos de terrorismo, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos, um nível de apoio similar ao visto em países como Nigéria , onde ataques de militantes são comuns.

A pesquisa reflete um público norte-americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa, incluindo um ataque a bomba reivindicado pelo Estado Islâmico na semana passada que deixou ao menos 32 mortos na Bélgica.

Donald Trump, principal pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, conseguiu introduzir com vigor em sua campanha eleitoral a questão sobre o uso de tortura contra supostos terroristas.

Trump disse que vai tentar reverter a proibição, introduzida pelo presidente Barack Obama , da técnica de "waterboarding", que simula afogamento e que, segundo grupos de direitos humanos, é ilegal sob o as Convenções de Genebra.

Trump também prometeu "trazer de volta um inferno de coisas piores" caso seja eleito.

A postura de Trump atraiu críticas de organizações de direitos humanos, entidades mundiais e rivais políticos.

Mas o resultado da pesquisa sugere que muitos norte-americanos são alinhados a Trump na questão, embora a pesquisa não tenha perguntado aos entrevistados o que pode ser considerado tortura.

"O público no momento está lidando com uma série de emoções negativas", disse Elizabeth Zechmeister, professora da Universidade Vanderbilt que estudou a ligação entre ameaças terroristas e opinião pública.

"Medo, raiva, ansiedade geral: (Trump) dá uma certa credibilidade a essas sensações", disse.

A pesquisa online de 22 a 28 de março perguntou aos entrevistas se tortura pode ser justificada "contra supostos terroristas para obter informações sobre terrorismo".

Cerca de 25 por cento responderam que "geralmente" é justificável, enquanto outros 38 por cento disseram que "às vezes" pode ser. Somente 15 por cento responderam que tortura nunca deve ser usada.

Republicanos foram mais receptivos à ideia de tortura para obter informações do que democratas: 82 por cento dos republicanos disseram que tortura é "geralmente" ou "às vezes" justificável, comparado a 53 por cento dos democratas.

Cerca de dois terços dos entrevistados também disseram esperar um ataque terrorista em solo norte-americano nos próximos seis meses.

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Quase dois terços dos norte-americanos acreditam que a tortura pode ser justificada para extrair informações de suspeitos de terrorismo, mostrou uma pesquisa da Reuters/Ipsos, um nível de apoio similar ao visto em países como Nigéria , onde ataques de militantes são comuns.

A pesquisa reflete um público norte-americano preocupado após o massacre de 14 pessoas em dezembro em San Bernardino e recentes ataques de grande escala na Europa, incluindo um ataque a bomba reivindicado pelo Estado Islâmico na semana passada que deixou ao menos 32 mortos na Bélgica.

Donald Trump, principal pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, conseguiu introduzir com vigor em sua campanha eleitoral a questão sobre o uso de tortura contra supostos terroristas.

Trump disse que vai tentar reverter a proibição, introduzida pelo presidente Barack Obama , da técnica de "waterboarding", que simula afogamento e que, segundo grupos de direitos humanos, é ilegal sob o as Convenções de Genebra.

Trump também prometeu "trazer de volta um inferno de coisas piores" caso seja eleito.

A postura de Trump atraiu críticas de organizações de direitos humanos, entidades mundiais e rivais políticos.

Mas o resultado da pesquisa sugere que muitos norte-americanos são alinhados a Trump na questão, embora a pesquisa não tenha perguntado aos entrevistados o que pode ser considerado tortura.

"O público no momento está lidando com uma série de emoções negativas", disse Elizabeth Zechmeister, professora da Universidade Vanderbilt que estudou a ligação entre ameaças terroristas e opinião pública.

"Medo, raiva, ansiedade geral: (Trump) dá uma certa credibilidade a essas sensações", disse.

A pesquisa online de 22 a 28 de março perguntou aos entrevistas se tortura pode ser justificada "contra supostos terroristas para obter informações sobre terrorismo".

Cerca de 25 por cento responderam que "geralmente" é justificável, enquanto outros 38 por cento disseram que "às vezes" pode ser. Somente 15 por cento responderam que tortura nunca deve ser usada.

Republicanos foram mais receptivos à ideia de tortura para obter informações do que democratas: 82 por cento dos republicanos disseram que tortura é "geralmente" ou "às vezes" justificável, comparado a 53 por cento dos democratas.

Cerca de dois terços dos entrevistados também disseram esperar um ataque terrorista em solo norte-americano nos próximos seis meses.

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