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Alemanha não fornecerá armas para oposição síria, diz Merkel

A chanceler alemã afirmou que essa decisão independe da posição adotada pelos parceiros do bloco, que determinou o fim do embargo

Chanceler alemã Angela Merkel em Berlim: a Alemanha, por sua parte, sempre se mostrou contrária ao envio de armas porque entre os opositores há grupos islamitas (John Macdougall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2013 às 13h39.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, descartou nesta quarta-feira que a Alemanha irá fornecer armas à oposição síria quando terminar o embargo decretado pela União Europeia (UE), independentemente da posição adotada pelos parceiros do bloco.

A Alemanha "não fornecerá armas para uma região em conflito civil, em nenhum caso, seja qual for a decisão de outros países", afirmou Merkel em um comparecimento conjunto em Berlim ao lado do primeiro-ministro da Lituânia, Algirdas Bukevicius.

A chanceler ratificou assim a posição mantida ontem, após ser divulgada a decisão da UE de retirar o embargo, pelo ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, que descartou qualquer fornecimento de armas aos rebeldes.

Os ministros das Relações Exteriores dos 27 membros da UE assinaram ontem, após doze horas de negociações, um documento que estabelece que seus membros terão permissão para armar a oposição síria, o que acontecerá a partir de agosto, para dar uma oportunidade às conversas de paz previstas para junho em Genebra.

A França e Reino Unido defenderam a possibilidade de fornecer armas para a oposição síria para desbloquear o conflito.

A Alemanha, por sua parte, sempre se mostrou contrária ao envio de armas porque entre os opositores há grupos islamitas e pelas consequências regionais que a medida poderia acarretar.

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Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, descartou nesta quarta-feira que a Alemanha irá fornecer armas à oposição síria quando terminar o embargo decretado pela União Europeia (UE), independentemente da posição adotada pelos parceiros do bloco.

A Alemanha "não fornecerá armas para uma região em conflito civil, em nenhum caso, seja qual for a decisão de outros países", afirmou Merkel em um comparecimento conjunto em Berlim ao lado do primeiro-ministro da Lituânia, Algirdas Bukevicius.

A chanceler ratificou assim a posição mantida ontem, após ser divulgada a decisão da UE de retirar o embargo, pelo ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, que descartou qualquer fornecimento de armas aos rebeldes.

Os ministros das Relações Exteriores dos 27 membros da UE assinaram ontem, após doze horas de negociações, um documento que estabelece que seus membros terão permissão para armar a oposição síria, o que acontecerá a partir de agosto, para dar uma oportunidade às conversas de paz previstas para junho em Genebra.

A França e Reino Unido defenderam a possibilidade de fornecer armas para a oposição síria para desbloquear o conflito.

A Alemanha, por sua parte, sempre se mostrou contrária ao envio de armas porque entre os opositores há grupos islamitas e pelas consequências regionais que a medida poderia acarretar.

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