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Alemanha insiste em necessidade de solução política na Síria

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores lamentou ainda não estar claro para todas as partes que "simplesmente não pode haver uma solução militar"

Síria: "Não reconheço novos atores, o que realmente mudou é a maneira de agir" (Ammar Abdullah / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 11h33.

Berlim - O governo da Alemanha insistiu nesta quarta-feira na necessidade de se buscar uma solução política para o conflito sírio, embora tenha se mostrado compreensivo com a decisão da Turquia de realizar uma incursão militar na cidade síria de Yarabulus, um dos redutos do grupo terrorista Estado Islâmico ( EI ).

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, Martin Schäfer, lamentou o fato de ainda não estar claro para todas as partes envolvidas no conflito na Síria , nem para as implicadas no exterior, que "simplesmente não pode haver uma solução militar".

"Não reconheço novos atores, o que realmente mudou é a maneira de agir", acrescentou o porta-voz, referindo-se à ofensiva turca por terra e ar no norte do território sírio.

O porta-voz do ministério alemão ressaltou ainda que é bom que exista uma coalizão que combata o EI e que, neste caso, a Turquia, como "parceira importante", participe desta luta.

Quando a Turquia avança com veículos militares contra redutos do EI, o faz "em consonância com os objetivos e intenções" da coalizão antiterrorista, afirmou Schäfer.

O presidente turco, Reccep Tayyip Erdogan, deixou claro que a operação militar de seu país tem como objetivo combater "organizações terroristas na Síria, como o EI e o PYD", um partido curdo-sírio cuja milícia, as Unidade de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo), lidera as Forças da Síria Democrática, uma aliança de combatentes que conta com o apoio dos Estados Unidos.

O porta-voz da diplomacia alemã reconheceu que "um dos principais interesses da Turquia é que do outro lado da fronteira turco-síria não se forme um território sob controle total dos curdos".

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Berlim - O governo da Alemanha insistiu nesta quarta-feira na necessidade de se buscar uma solução política para o conflito sírio, embora tenha se mostrado compreensivo com a decisão da Turquia de realizar uma incursão militar na cidade síria de Yarabulus, um dos redutos do grupo terrorista Estado Islâmico ( EI ).

Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão, Martin Schäfer, lamentou o fato de ainda não estar claro para todas as partes envolvidas no conflito na Síria , nem para as implicadas no exterior, que "simplesmente não pode haver uma solução militar".

"Não reconheço novos atores, o que realmente mudou é a maneira de agir", acrescentou o porta-voz, referindo-se à ofensiva turca por terra e ar no norte do território sírio.

O porta-voz do ministério alemão ressaltou ainda que é bom que exista uma coalizão que combata o EI e que, neste caso, a Turquia, como "parceira importante", participe desta luta.

Quando a Turquia avança com veículos militares contra redutos do EI, o faz "em consonância com os objetivos e intenções" da coalizão antiterrorista, afirmou Schäfer.

O presidente turco, Reccep Tayyip Erdogan, deixou claro que a operação militar de seu país tem como objetivo combater "organizações terroristas na Síria, como o EI e o PYD", um partido curdo-sírio cuja milícia, as Unidade de Proteção do Povo (YPG, sigla em curdo), lidera as Forças da Síria Democrática, uma aliança de combatentes que conta com o apoio dos Estados Unidos.

O porta-voz da diplomacia alemã reconheceu que "um dos principais interesses da Turquia é que do outro lado da fronteira turco-síria não se forme um território sob controle total dos curdos".

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