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Alemanha fecha escolas e comércios até 10 de janeiro

Sem conseguir frear a segunda onda de contágios da covid-19, país adota medidas drásticas; número de casos está muito acima da média diária da primeira onda

Angela Merkel: chanceler determinou medidas mais drásticas para conter a segunda onda de covid-19 na Alemanha (Agence France-Presse/AFP)
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AFP

Publicado em 13 de dezembro de 2020 às 09h51.

Todos os estabelecimentos comerciais não essenciais, assim como as escolas e creches, permanecerão fechados na Alemanha a partir da próxima quarta-feira e até 10 de janeiro, anunciou neste domingo a chanceler Angela Merkel , para tentar frear a segunda onda do coronavírus.

A chefe de Governo conservadora citou o "número elevado de falecimentos" devido à epidemia de covid-19 e o "crescimento exponencial" das infecções.

"Somos obrigados a agir e agimos agora", disse Merkel.

Com este confinamento parcial, as empresas deverão permitir aos funcionários que trabalhem de casa ou facilitar as férias durante as próximas três semanas e meia "para aplicar em todo o país o princípio 'fique em casa'".

As medidas foram adotadas por Merkel após uma reunião neste domingo com os 16 líderes regionais dos estados da federação.

A Alemanha optou por medidas mais drásticas por não conseguir frear a segunda onda de contágios da covid-19

O número de novas infecções diárias se aproximou de 30.000 na sexta-feira e no sábado, muito acima da média diária da primeira onda, que o país conseguiu controlar de modo mais eficiente que a maioria dos países europeus.

O recorde de mortes em apenas um dia foi superado na quinta-feira, com 598.

"Devemos intensificar urgentemente, e ainda mais, os esforços", declarou na sexta-feira o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, a autoridade moral do país.

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