Alemanha fará desligamento de usinas nucleares até 2022
"A catástrofe atômica de Fukushima há cinco anos nos mostrou de novo os riscos da energia nuclear", comunicou o ministro da Economia e Energia
Da Redação
Publicado em 10 de março de 2016 às 10h28.
Berlim - O governo alemão ratificou nesta quinta-feira, véspera da tragédia nuclear de Fukushima completar cinco anos, sua decisão de continuar com a transformação energética e desligar todas as usinas nucleares do país até 2022.
"A catástrofe atômica de Fukushima há cinco anos nos mostrou de novo os riscos da energia nuclear. Como resultado, o Bundestag, pela segunda vez, decidiu abandonar essa energia, desta vez com o consenso dos partidos e da sociedade", manifestou em comunicado o vice-chanceler e ministro da Economia e Energia, Sigmar Gabriel.
O desligamento foi aprovado em 2011 pela chanceler alemã, Angela Merkel, após ratificar o compromisso adquirido uma década antes por seu antecessor, o social-democrata Gerhard Schröder, que ela mesma tinha revogado.
Gabriel reiterou a aposta do governo alemão por uma transição às energias renováveis e com uma maior eficiência que demonstre que "uma política energética ecológica é também rentável economicamente".
Conforme apontou, quase um de cada três quilowatts hora consumidos já procedem de fontes renováveis, mas "fica muito trabalho por fazer" para diminuir os custos das energias renováveis e impulsionar a eficiência energética, com programas de incentivos.
A ministra do Meio Ambiente alemã, Barbara Hendricks, lembrou às vítimas da catástrofe de Fukushima e, da mesma forma que o vice-chanceler, alertou dos perigos da energia nuclear.
"O mundo deve aprender que sempre há riscos, inclusive um país tão altamente desenvolvido quanto o Japão. A energia nuclear não pode ser controlada 100%", manifestou.
Das 17 usinas nucleares que a Alemanha tinha há cinco anos, atualmente, oito seguem ativas.
"E apesar do que o que sustentava o lobby atômico, a luz não acabou. Em 2020, a energia nuclear comercial na Alemanha será história", recalcou.
Berlim - O governo alemão ratificou nesta quinta-feira, véspera da tragédia nuclear de Fukushima completar cinco anos, sua decisão de continuar com a transformação energética e desligar todas as usinas nucleares do país até 2022.
"A catástrofe atômica de Fukushima há cinco anos nos mostrou de novo os riscos da energia nuclear. Como resultado, o Bundestag, pela segunda vez, decidiu abandonar essa energia, desta vez com o consenso dos partidos e da sociedade", manifestou em comunicado o vice-chanceler e ministro da Economia e Energia, Sigmar Gabriel.
O desligamento foi aprovado em 2011 pela chanceler alemã, Angela Merkel, após ratificar o compromisso adquirido uma década antes por seu antecessor, o social-democrata Gerhard Schröder, que ela mesma tinha revogado.
Gabriel reiterou a aposta do governo alemão por uma transição às energias renováveis e com uma maior eficiência que demonstre que "uma política energética ecológica é também rentável economicamente".
Conforme apontou, quase um de cada três quilowatts hora consumidos já procedem de fontes renováveis, mas "fica muito trabalho por fazer" para diminuir os custos das energias renováveis e impulsionar a eficiência energética, com programas de incentivos.
A ministra do Meio Ambiente alemã, Barbara Hendricks, lembrou às vítimas da catástrofe de Fukushima e, da mesma forma que o vice-chanceler, alertou dos perigos da energia nuclear.
"O mundo deve aprender que sempre há riscos, inclusive um país tão altamente desenvolvido quanto o Japão. A energia nuclear não pode ser controlada 100%", manifestou.
Das 17 usinas nucleares que a Alemanha tinha há cinco anos, atualmente, oito seguem ativas.
"E apesar do que o que sustentava o lobby atômico, a luz não acabou. Em 2020, a energia nuclear comercial na Alemanha será história", recalcou.