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Alemanha deve enviar 1.200 soldados para combater EI

Até o final do ano, 1.200 soldados alemães poderão embarcar para o Oriente Médio para prestar serviços a coalizão que combate o Estado Islâmico

Angela Merkel: chanceler alemã prometeu apoiar a ofensiva contra o Estado Islâmico durante recentes conversas com o presidente francês (REUTERS/Charles Platiau)
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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2015 às 11h38.

Frankfurt - Até o final do ano, 1.200 soldados alemães poderão embarcar para o Oriente Médio para fornecer ajuda em serviços para aviões e navios a uma coalizão que combate o Estado Islâmico , informou a principal autoridade de Defesa da Alemanha a um jornal neste domingo.

A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu apoiar a ofensiva contra o Estado Islâmico durante as recentes conversas com o presidente francês, François Hollande, que, após os ataques de 13 de novembro em Paris, pediu ajuda a mais países para combater os militantes.

O plano, que ainda precisa ser aprovado pelo parlamento e foi descrito no tablóide alemão Bild am Sonntag pelo chefe de Defesa da Alemanha, Volker Wieker, não inclui o envolvimento direto da coalizão na ofensiva aérea. Na Alemanha, a opinião pública ainda não aprova o envio de forças ao exterior, exceto para missões de paz, em parte devido às memórias do militarismo nazista.

Na entrevista, Wieker disse que uma fragata alemã acompanharia o porta-aviões francês Charles de Gaulle, cujos aviões irão reabastecer os jatos da coalizão. "Do ponto de vista militar, para a manutenção dos aviões e navios, seriam necessários cerca de 1.200 soldados", disse Wieker ao jornal, acrescentando que esperava obter o número necessário até o final do ano.

Wieker afirmou ainda que a Alemanha está negociando com a Jordânia e a Turquia uma base de aviões Tornado para reconhecimento da região.

Na semana passada, um legislador sênior alemão afirmou que a Alemanha iria mobilizar os jatos de reconhecimento para apoiar a França na luta contra os militantes do Estado Islâmico na Síria.

Segundo autoridades alemãs, Merkel viu um papel maior da Alemanha como um preço a pagar pelo apoio a Hollande no combate à crise de refugiados na Europa.

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A chanceler alemã, Angela Merkel, prometeu apoiar a ofensiva contra o Estado Islâmico durante as recentes conversas com o presidente francês, François Hollande, que, após os ataques de 13 de novembro em Paris, pediu ajuda a mais países para combater os militantes.

O plano, que ainda precisa ser aprovado pelo parlamento e foi descrito no tablóide alemão Bild am Sonntag pelo chefe de Defesa da Alemanha, Volker Wieker, não inclui o envolvimento direto da coalizão na ofensiva aérea. Na Alemanha, a opinião pública ainda não aprova o envio de forças ao exterior, exceto para missões de paz, em parte devido às memórias do militarismo nazista.

Na entrevista, Wieker disse que uma fragata alemã acompanharia o porta-aviões francês Charles de Gaulle, cujos aviões irão reabastecer os jatos da coalizão. "Do ponto de vista militar, para a manutenção dos aviões e navios, seriam necessários cerca de 1.200 soldados", disse Wieker ao jornal, acrescentando que esperava obter o número necessário até o final do ano.

Wieker afirmou ainda que a Alemanha está negociando com a Jordânia e a Turquia uma base de aviões Tornado para reconhecimento da região.

Na semana passada, um legislador sênior alemão afirmou que a Alemanha iria mobilizar os jatos de reconhecimento para apoiar a França na luta contra os militantes do Estado Islâmico na Síria.

Segundo autoridades alemãs, Merkel viu um papel maior da Alemanha como um preço a pagar pelo apoio a Hollande no combate à crise de refugiados na Europa.

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