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Alemanha critica referência a Hitler feita por porta-voz de Trump

O secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, cometeu uma gafe ao comparar o presidente sírio Bashar al-Assad ao ditador nazista

Sean Spicer: o porta-voz se desculpou por seus comentários "insensíveis" durante a coletiva (Joshua Roberts/Reuters)
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AFP

Publicado em 12 de abril de 2017 às 11h58.

A chancelaria alemã denunciou nesta quarta-feira a comparação que o porta-voz da Casa Branca fez entre o presidente sírio, Bashar al-Assad, e Adolf Hitler.

"Cada comparação das situações atuais com os crimes do nacional-socialismo não leva a nada de bom", declarou Steffen Seiber, porta-voz da chanceler Angela Merkel.

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O secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, cometeu uma gafe nesta terça-feira, quando pareceu, pelo menos momentaneamente, esquecer-se do Holocausto, sugerindo que Adolf Hitler não usou armas químicas.

Ao falar do ataque químico na Síria, pelo qual os Estados Unidos culpam o presidente Bashar al-Assad, o porta-voz do presidente Donald Trump disse: "alguém tão desprezível como Hitler nem sequer foi tão baixo [a ponto de] usar armas químicas".

Logo depois, Spicer pediu desculpas por declarações que deram a entender, pelo menos momentaneamente, que ele se esqueceu do Holocausto, ao sugerir que Hitler não usou armas químicas.

Spicer se desculpou por seus comentários "insensíveis" durante a coletiva. "Francamente, formulei equivocadamente um comentário inapropriado e insensível sobre o Holocausto, e não há comparação", declarou o secretário à emissora CNN.

"Peço desculpas por isso. Foi um erro dizer isto", assinalou.

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