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Alemanha chama Arábia Saudita e Irã pra conversar

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Martin Schäfer, lembrou os esforços da comunidade internacional para estabilizar a região

Rompimento de relações: "A porta da diplomacia deve permanecer aberta" (REUTERS/Fayaz Aziz)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2016 às 11h06.

Berlim - O governo da Alemanha chamou nesta segunda-feira a Arábia Saudita e o Irã ao diálogo, após a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países depois da execução de um clérigo xiita pela Arábia Saudita.

"A porta da diplomacia deve permanecer aberta", disse em entrevista coletiva o porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, que assinalou que seu governo "recebeu com consternação a notícia da execução de 47 pessoas na Arábia Saudita", entre eles o clérigo Nimr Baqir al Nimr.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Martin Schäfer, lembrou os esforços da comunidade internacional para estabilizar a região e considerou que "o Oriente Médio está em dívida com o mundo", e cobrou que Arábia Saudita e Irã contribuam com esse objetivo.

Conflitos como os que vividos na Síria e no Iêmen, acrescentou, "não podem ser solucionados sem que o poder regional sunita da Arábia Saudita e o xiita do Irã colaborem".

Em relação as execuções feitas pela Arábia Saudita, Schäfer lembrou que 43 dos 47 condenados eram terroristas, mas destacou que tanto o clérigo Nimr Baqir al Nimr como outros três xiitas eram acusados de delitos que não merecem esse tipo de punição.

A execução desse religioso, que provocou violentos protestos no Irã, incluído o ataque e o incêndio da Embaixada da Arábia Saudita em Teerã, "é grave porque aprofunda as diferenças políticas e religiosas na região", acrescentou.

Perguntado se isso influenciará as relações entre Alemanha e Arábia Saudita, o porta-voz do governo assinalou que Berlim se esforçará para continuar a manter "um diálogo construtivo e de cooperação", incluindo temas em que os países não estão de acordo, como a pena de morte.

Sobre a possibilidade de proibir a exportação de armas à Arábia Saudita, país importador grande para a indústria armamentista alemã, se limitou a assinalar que o ocorrido "apoia o curso restritivo da política de exportações" aplicada no setor.

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Berlim - O governo da Alemanha chamou nesta segunda-feira a Arábia Saudita e o Irã ao diálogo, após a ruptura das relações diplomáticas entre os dois países depois da execução de um clérigo xiita pela Arábia Saudita.

"A porta da diplomacia deve permanecer aberta", disse em entrevista coletiva o porta-voz do Executivo alemão, Steffen Seibert, que assinalou que seu governo "recebeu com consternação a notícia da execução de 47 pessoas na Arábia Saudita", entre eles o clérigo Nimr Baqir al Nimr.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Martin Schäfer, lembrou os esforços da comunidade internacional para estabilizar a região e considerou que "o Oriente Médio está em dívida com o mundo", e cobrou que Arábia Saudita e Irã contribuam com esse objetivo.

Conflitos como os que vividos na Síria e no Iêmen, acrescentou, "não podem ser solucionados sem que o poder regional sunita da Arábia Saudita e o xiita do Irã colaborem".

Em relação as execuções feitas pela Arábia Saudita, Schäfer lembrou que 43 dos 47 condenados eram terroristas, mas destacou que tanto o clérigo Nimr Baqir al Nimr como outros três xiitas eram acusados de delitos que não merecem esse tipo de punição.

A execução desse religioso, que provocou violentos protestos no Irã, incluído o ataque e o incêndio da Embaixada da Arábia Saudita em Teerã, "é grave porque aprofunda as diferenças políticas e religiosas na região", acrescentou.

Perguntado se isso influenciará as relações entre Alemanha e Arábia Saudita, o porta-voz do governo assinalou que Berlim se esforçará para continuar a manter "um diálogo construtivo e de cooperação", incluindo temas em que os países não estão de acordo, como a pena de morte.

Sobre a possibilidade de proibir a exportação de armas à Arábia Saudita, país importador grande para a indústria armamentista alemã, se limitou a assinalar que o ocorrido "apoia o curso restritivo da política de exportações" aplicada no setor.

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