Alegando ter reunião com Macri, homem tenta entrar armado na Casa Rosada
Fato acontece em um momento que a popularidade do presidente argentino cai fortemente nas últimas pesquisas
EFE
Publicado em 13 de maio de 2019 às 12h58.
Última atualização em 13 de maio de 2019 às 13h32.
Buenos Aires — Um homem de 36 anos foi detido nesta segunda-feira quando tentava entrar com um revólver na Casa Rosada, a sede do governo da Argentina em Buenos Aires, alegando ter uma reunião com o presidente Mauricio Macri, informaram fontes oficiais.
Funcionários da segurança da sede de governo prenderam Francisco Ariel Muñiz e o colocaram à disposição da Justiça. De acordo com as fontes, o homem tentou entrar no recinto com uma arma de fogo "alegando ter uma audiência" com o presidente.
"Ao constatar que a audiência com o presidente não existia, o homem tentou deixar a bolsa que continha um revólver Magnum 44 Taurus", acrescentou a presidência argentina em comunicado.
O fato acontece quase dois anos depois que um homem com problemas psiquiátricos também tentou burlar a segurança do edifício ao chocar seu carro contra as grades da Casa Rosada durante a madrugada, imagens que foram bastante difundidas pela imprensa local.
Além disso, em novembro do ano passado, quatro jovens - três moças e um rapaz - foram detidos e posteriormente libertados por tentarem entrar com um automóvel em uma residência de descanso de Macri.
Eles disseram que uma das moças era afilhada do presidente e conseguiram passar pelo primeiro controle de acesso à residência, na qual o presidente descansava com a família.
No entanto, quando os agentes de segurança se deram conta do engano e tentaram detê-los, a motorista do carro deu marcha à ré e deixou o lugar, o que resultou em uma perseguição. Os quatro foram detidos no estacionamento de um restaurante de fast-food.
Além dessas situações, o chefe de Estado recebeu diversas ameaças através das redes sociais e por telefone, como quando um homem de 26 anos foi detido em agosto de 2017 acusado de ter ameaçado invadir sua casa.
A popularidade de Macri caiu fortemente nas pesquisas nos últimos meses, ao longo dos quais a crise econômica no país se agravou desde que o governo empreendeu uma abrupta desvalorização do peso no final de abril de 2018, o que elevou a inflação e desencadeou uma recessão que ainda continua.