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Albright diz que 'problemas de Obama são muito maiores'

Madeleine Albright afirmou hoje que a herança econômica e financeira do presidente Barack Obama é muito pior do que o legado ao ex-presidente Bill Clinton

Obama anunciará formalmente a nomeação de Krueger nesta segunda-feira na Casa Branca (Joe Raedle/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 16h56.

São Paulo - A ex-secretária de Estado norte-americana Madeleine Albright afirmou hoje que a herança econômica e financeira recebida de um governo republicano pelo presidente democrata Barack Obama é muito pior do que o legado ao ex-presidente Bill Clinton, que assumiu a Casa Branca em 1993. "Eu trabalhei para Clinton, e não trabalho para Obama, mas posso dizer que é muito difícil lidar com a economia quando o Congresso não é amigável e recebeu (do antecessor) um País com grande déficit público e alto nível de desemprego", afirmou.

"Clinton deixou o governo com elevado superávit público e superávit das contas (oficiais) e desemprego baixo", disse, ressaltando que no cenário internacional Clinton deixou os EUA com uma boa imagem enquanto George W. Bush deixou para Obama um "déficit" na reputação política do país junto a outras nações pelo mundo. "Os problemas de Obama são muito maiores", afirmou.

Desde fevereiro de 2009, a taxa de desocupados nos EUA é superior a 8% - naquele mês atingiu 8,1%, chegou a bater 10,2% em outubro do mesmo ano e veio diminuindo levemente até atingir 9,1% em julho de 2011, taxa mantida em agosto e setembro.

Madeleine ressaltou que a Europa e os EUA passam por dificuldades econômicas sérias e que especialmente em seu país "as instituições não estão trabalhando apropriadamente". Ela referiu-se principalmente ao Congresso e chegou a afirmar que a confiança da população é bem maior em relação a prefeitos e governadores de Estados do que à atuação dos parlamentares em Washington. O Congresso norte-americano é dominado pelos republicanos, que sistematicamente vetam programas econômicos de Obama. O último exemplo ocorreu na terça-feira, quando o Senado rejeitou plano de estímulo do presidente de US$ 447 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, a rejeição do pacote pelos parlamentares vai retardar a recuperação econômica e s geração maciça de empregos no curto prazo pela economia norte-americana.

Madeleine ressaltou que a economia mundial é interdependente e que, em função dessa realidade, os países avançados e emergentes precisam intensificar a cooperação entre eles. "Algo de importante que ocorre nos EUA afeta a Europa e, por sua vez, pode atingir a China", disse. Ela participou hoje de evento com empresários brasileiros realizado na capital paulista.

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"Clinton deixou o governo com elevado superávit público e superávit das contas (oficiais) e desemprego baixo", disse, ressaltando que no cenário internacional Clinton deixou os EUA com uma boa imagem enquanto George W. Bush deixou para Obama um "déficit" na reputação política do país junto a outras nações pelo mundo. "Os problemas de Obama são muito maiores", afirmou.

Desde fevereiro de 2009, a taxa de desocupados nos EUA é superior a 8% - naquele mês atingiu 8,1%, chegou a bater 10,2% em outubro do mesmo ano e veio diminuindo levemente até atingir 9,1% em julho de 2011, taxa mantida em agosto e setembro.

Madeleine ressaltou que a Europa e os EUA passam por dificuldades econômicas sérias e que especialmente em seu país "as instituições não estão trabalhando apropriadamente". Ela referiu-se principalmente ao Congresso e chegou a afirmar que a confiança da população é bem maior em relação a prefeitos e governadores de Estados do que à atuação dos parlamentares em Washington. O Congresso norte-americano é dominado pelos republicanos, que sistematicamente vetam programas econômicos de Obama. O último exemplo ocorreu na terça-feira, quando o Senado rejeitou plano de estímulo do presidente de US$ 447 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, a rejeição do pacote pelos parlamentares vai retardar a recuperação econômica e s geração maciça de empregos no curto prazo pela economia norte-americana.

Madeleine ressaltou que a economia mundial é interdependente e que, em função dessa realidade, os países avançados e emergentes precisam intensificar a cooperação entre eles. "Algo de importante que ocorre nos EUA afeta a Europa e, por sua vez, pode atingir a China", disse. Ela participou hoje de evento com empresários brasileiros realizado na capital paulista.

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