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Ahmadinejad afirma que apoiar gays é coisa de capitalistas

Segundo o presidente do Irã, apoiar a homossexualidade é típico daqueles que se importam mais com o lucro do que com os verdadeiros valores humanos

Protestos contra o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, em Nova York: ele está na cidade para a Assembleia Geral da ONU (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2012 às 08h29.

Washington - Apoiar a homossexualidade é coisa de capitalistas de linha dura, que não se importam com os autênticos valores humanos, afirmou na segunda-feira o presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, em uma entrevista ao canal CNN.

Ahmadinejad destacou que a homossexualidade é "um comportamento muito desagradável" proibido por "todos os profetas de todas as religiões e todas as fés".

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O presidente iraniano, que está em Nova York para participar na Assembleia Geral da ONU, disse que apenas porque alguns países apoiam a homossexualidade não significa que suas críticas sejam uma negação da liberdade às pessoas.

No mesmo sentido, ridicularizou os políticos e partidos que, segundo ele, aprovam os gays e lésbicas "apenas para ganhar quatro ou cinco votos a mais".

De maneira mais amplia, o presidente do Irã afirmou que o apoio aos homossexuais não tem nada a ver com o apoio ao desenvolvimento humano.

"Este tipo de apoio à homossexualidade está apenas nas mentes dos capitalistas de linha dura e daqueles que apenas apoiam o crescimento do capital, mais do que os valores humanos", completou Ahmadinejad com a ajuda de um intérprete.

Ele insistiu que as pessoas viram homossexuais e não nascem desta maneira. Não respondeu ao ser questionado sobre o que faria se um de seus três filhos fosse gay.

Ahmadinejad disse que o mundo tem uma série de males como a miséria, a repressão e as ditaduras, e que apoia a resolução destes problemas e defesa da dignidade humana.

Questionado se o apoio à liberdade não deveria ser aplicado aos homossexuais, respondeu que "a homossexualidade cessa a procriação".

"Quem disse que se alguém gosta ou acredita em algo desagradável e outros não aceitam este comportamento, estão negando a liberdade? Quem disse isto?", completou Ahmadinejad.

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