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Agricultores da Índia rejeitam proposta do governo e continuam protestos por preço mínimo

O governo indiano protege os produtores contra quedas acentuadas nos preços, estabelecendo um valor mínimo de compra para certas culturas

Os produtores rurais iniciaram os protestos na semana passada (Prakash Singh/Bloomberg/Getty Images)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 12h20.

Os agricultores indianos rejeitaram a proposta do governo para um contrato de cinco anos com preços garantidos para cinco produtos, incluindo leguminosas, milho e algodão. Os produtores protestam desde a semana passada exigindo uma lei que garanta preços mínimos para 23 cultivos, a fim de estabilizar seus rendimentos.

A proposta feita no domingo, 18, "não está no interesse dos agricultores", disse Jagjit Singh Dallewal, um dos líderes do protesto, à agência Press Trust of India.

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Ele acrescentou que os manifestantes vão retomar, na quarta-feira, 21, sua marcha para Nova Délhi.

Novos protestos

Os produtores rurais iniciaram os protestos na semana passada, mas os esforços para chegar à capital foram interrompidos pelas autoridades, que bloquearam rodovias de acesso com blocos de cimento, contêineres, arame farpado e estacas de ferro.

"Apelamos ao governo para resolver nossas questões ou remover as barricadas e permitir que avancemos para Délhi para protestar pacificamente", disse Dallewal.

Os protestos renovaram um movimento que começou em 2021, no qual milhares de agricultores ficaram nos arredores de Nova Délhi por mais de um ano contra leis agrícolas que o governo acabou revogando.

O governo indiano protege os produtores contra quedas acentuadas nos preços, estabelecendo um valor mínimo de compra para certas culturas, por meio de um sistema introduzido na década de 1960.

Esse sistema pode ser aplicado a 23 cultivos, mas geralmente só é oferecido para arroz e trigo

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