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Agressores planejavam múltiplas explosões em estádio alemão

Os agressores planejavam levar os explosivos para dentro do estádio em uma ambulância, segundo documento

Torcedores deixam estádio em Hanover: agressores planejavam levar os explosivos para dentro do estádio em uma ambulância (Morris Mac Matzen/REUTERS)

Torcedores deixam estádio em Hanover: agressores planejavam levar os explosivos para dentro do estádio em uma ambulância (Morris Mac Matzen/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 08h23.

Berlim - Um grupo de diversos agressores planejou detonar múltiplos explosivos no estádio de futebol de Hanover na noite de terça-feira, no amistoso entre Alemanha e Holanda, que foi suspenso, de acordo com reportagem do jornal Bild nesta quinta-feira.

O Bild informou que obteve uma cópia de um documento que o serviço de inteligência interna da Alemanha providenciou ao ministro do Interior, Thomas de Maiziere, na terça-feira, e o conteúdo de tal documento era tão grave que autoridades tiveram que cancelar a partida.

Com base em dados de um serviço de inteligência estrangeiro, o documento detalhou como um grupo de diversos agressores planejava detonar múltiplos explosivos no estádio em Hanover, assim como uma bomba no centro da cidade.

Os agressores planejavam levar os explosivos para dentro do estádio em uma ambulância, segundo o documento, relatou o jornal. O líder do grupo iria filmar o ataque. Após a meia noite, outro ataque estava planejado na estação ferroviária de Hanover.

No evento, autoridades informaram que não encontraram explosivos no estádio.

O premiê do Estado da Baixa Saxônia, Stephan Weil, disse na quarta-feira que autoridades alemães possuíam indicações concretas de uma ameaça na segurança, que levaram à suspensão do jogo entre Alemanha e Holanda. A chanceler alemã, Angela Merkel, iria assistir à partida no estádio.

Não houve comentários de imediato do Ministério do Interior sobre os detalhes revelados por reportagem do jornal.

  • 1. Violência e sofrimento

    1/27 (Reuters)

    São Paulo – Em 2014, o mundo perdeu 32.658 mil vidas em decorrência do terrorismo, um crescimento de 80% em relação ao que foi observado em 2013 e o maior nível já registrado. Mas embora o terrorismo esteja deixando o seu rastro de violência, no âmbito global, ele ainda mata 13 vezes menos que o homicídio. As constatações são do Global Terrorism Index 2015 (GTI), estudo anual do Instituto de Economia e Paz, organização que avalia os impactos econômicos da violência, divulgado nesta terça-feira, dias depois dos ataques do Estado Islâmico (EI) em Paris, França. A pesquisa revelou que é o EI, que atua principalmente na Síria e no Iraque, e o Boko Haram, cujas atividades concentram-se na Nigéria, os responsáveis por 51% dessas mortes. A maioria dos casos (78%) aconteceu em cinco países (Afeganistão, Iraque, Nigéria, Paquistão e Síria). O GTI nota, contudo, que o terrorismo está se espalhado pelo mundo. Em 2013, atividades foram registradas em 59 países. Em 2014, esse número subiu para 67, incluindo Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá e França. A edição 2015 do estudo investigou os padrões de atividades terroristas em 162 países a partir do total de incidentes registrados em 2014, o número de mortes, o número de feridos e os danos patrimoniais decorrentes dos atos. Com base nisso, classificou os países de acordo com os impactos do terror. Quanto mais próxima de dez for a pontuação, mais afetado é o local. Confira nas imagens quais são os 25 mais impactados. 
  • 2. Iraque

    2/27 (Getty Images)

    Classificação geral Pontuação
    1º 10
  • 3. Afeganistão

    3/27 (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)

    Classificação geral Pontuação
    2º 9,233
  • 4. Nigéria

    4/27 (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)

    Classificação geral Pontuação
    3º 9,213
  • 5. Paquistão

    5/27 (Reuters)

    Classificação geral Pontuação
    4º 9,065
  • 6. Síria

    6/27 (Bassam Khabieh / Reuters)

    Classificação geral Pontuação
    5º 8,108
  • 7. Índia

    7/27 (Reuters/STRINGER/INDIA)

    Classificação geral Pontuação
    6º 7,747
  • 8. Iêmen

    8/27 (REUTERS/Khaled Abdullah)

    Classificação geral Pontuação
    7º 7,642
  • 9. Somália

    9/27 (Omar Faruk/Reuters)

    Classificação geral Pontuação
    8º 7,6
  • 10. Líbia

    10/27 (Esam Omran Al-Fetori/Reuters)

    Classificação geral Pontuação
    9º 7,29
  • 11. Tailândia

    11/27 (REUTERS/Athit Perawongmetha)

    Classificação geral Pontuação
    10º 7,729
  • 12. Filipinas

    12/27 (Erik De Castro/Reuters)

    Classificação geral Pontuação
    11º 7,27
  • 13. Ucrânia

    13/27 (Reuters)

    Classificação geral Pontuação
    12º 7,2
  • 14. Egito

    14/27 (AFP)

    Classificação geral Pontuação
    13º 6,813
  • 15. República Centro-Africana

    15/27 (Ivan Lieman/AFP/Getty Images)

    Classificação geral Pontuação
    14º 6,721
  • 16. Sudão do Sul

    16/27 (REUTERS/Goran Tomasevic)

    Classificação geral Pontuação
    15º 6,712
  • 17. Sudão

    17/27 (EBRAHIM HAMID/AFP/Getty Images)

    Classificação geral Pontuação
    16º 6,686
  • 18. Colômbia

    18/27 (Pedro Ugarte/AFP)

    Classificação geral Pontuação
    17º 6,662
  • 19. Quênia

    19/27 (Getty Images)

    Classificação geral Pontuação
    18º 6,66
  • 20. República Democrática do Congo

    20/27 (Luc Gnago/Reuters)

    Classificação geral Pontuação
    19º 6,487
  • 21. Camarões

    21/27 (Ali Kaya/AFP)

    Classificação geral Pontuação
    20º 6,466
  • 22. Líbano

    22/27 (Khalil Hassan/ Reuters)

    Classificação geral Pontuação
    21º 6,376
  • 23. China

    23/27 (Goh Chai Hin/AFP)

    Classificação geral Pontuação
    22º 6,294
  • 24. Rússia

    24/27 (AFP)

    Classificação geral Pontuação
    23º 6,207
  • 25. Israel

    25/27 (REUTERS/Ammar Awad)

    Classificação geral Pontuação
    24º 6,034
  • 26. Bangladesh

    26/27 (REUTERS/Stringer)

    Classificação geral Pontuação
    25º 5,921
  • 27. Agora veja as homenagens às vítimas do ataque em Paris

    27/27 (Reuters)

    O mundo se "veste" de azul, branco e vermelho; veja fotos
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