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Agente do FBI se declara culpado de ter espionado para China

Um agente do FBI se declarou culpado de ter espionado para a China, segundo anunciou a Procuradoria Federal do Distrito Sul de Nova York

FBI: o acusado, identificado como Kun Shan Chun, nasceu na China em 1969, se transferiu aos Estados Unidos em 1980 e cinco anos mais tarde adquiriu a dupla nacionalidade (©AFP / Mandel Ngan)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 17h59.

Nova York - Um agente do FBI (polícia federal dos Estados Unidos ) se declarou culpado nesta segunda-feira de ter espionado para a China, segundo anunciou a Procuradoria Federal do Distrito Sul de Nova York.

O acusado, identificado como Kun Shan Chun, nasceu na China em 1969, se transferiu aos Estados Unidos em 1980 e cinco anos mais tarde adquiriu a dupla nacionalidade.

Desde 1997, Chun trabalhava para o escritório do FBI em Nova York como técnico de eletrônica.

Segundo as acusações apresentadas pela procuradoria, desde o ano 2000 o acusado viajou em até nove ocasiões para China e Hong Kong, além de alguns países europeus, para manter contatos com uma empresa chinesa com vínculos com o governo de Pequim.

Devido a seu trabalho como técnico no FBI, Chun tinha acesso à informação "sensível e, em alguns casos, confidencial" que, segundo as autoridades, teria planejado compartilhar com a empresa chinesa Kolion.

O acusado falou de seus planos com um suposto consultor de várias empresas, entre elas uma que trabalhava para o Departamento de Defesa, mas que na realidade era um agente encoberto do FBI.

Nessas conversas "chegou a mostrar-se disposto a facilitar a transferência de informação sensível do governo americano a seus sócios na China, incluindo pessoas vinculadas ao governo chinês", segundo o agente encoberto.

As autoridades federais asseguram na folha de acusações que Chun mentiu em repetidas ocasiões sobre seus contatos com uma empresa estrangeira e que, entre outras coisas, até os pais do acusado tinham dinheiro investido na Kolion.

Pouco depois que a procuradoria tornou pública a acusação, Chun compareceu hoje perante um juiz de Nova York para declarar-se culpado.

Segundo as autoridades, que não tinham informado até agora do caso, o agente foi detido pelo FBI no último mês de março e confessou seus crimes.

Chun conhecerá sua sentença no próximo dia 2 de dezembro e poderá ser condenado então a uma pena máxima de 10 anos de prisão.

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O acusado, identificado como Kun Shan Chun, nasceu na China em 1969, se transferiu aos Estados Unidos em 1980 e cinco anos mais tarde adquiriu a dupla nacionalidade.

Desde 1997, Chun trabalhava para o escritório do FBI em Nova York como técnico de eletrônica.

Segundo as acusações apresentadas pela procuradoria, desde o ano 2000 o acusado viajou em até nove ocasiões para China e Hong Kong, além de alguns países europeus, para manter contatos com uma empresa chinesa com vínculos com o governo de Pequim.

Devido a seu trabalho como técnico no FBI, Chun tinha acesso à informação "sensível e, em alguns casos, confidencial" que, segundo as autoridades, teria planejado compartilhar com a empresa chinesa Kolion.

O acusado falou de seus planos com um suposto consultor de várias empresas, entre elas uma que trabalhava para o Departamento de Defesa, mas que na realidade era um agente encoberto do FBI.

Nessas conversas "chegou a mostrar-se disposto a facilitar a transferência de informação sensível do governo americano a seus sócios na China, incluindo pessoas vinculadas ao governo chinês", segundo o agente encoberto.

As autoridades federais asseguram na folha de acusações que Chun mentiu em repetidas ocasiões sobre seus contatos com uma empresa estrangeira e que, entre outras coisas, até os pais do acusado tinham dinheiro investido na Kolion.

Pouco depois que a procuradoria tornou pública a acusação, Chun compareceu hoje perante um juiz de Nova York para declarar-se culpado.

Segundo as autoridades, que não tinham informado até agora do caso, o agente foi detido pelo FBI no último mês de março e confessou seus crimes.

Chun conhecerá sua sentença no próximo dia 2 de dezembro e poderá ser condenado então a uma pena máxima de 10 anos de prisão.

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