Africanos em NY denunciam discriminação provocada pelo ebola
Na semana passada, dois jovens senegaleses foram agredidos em uma escola do bairro do Bronx por suspeitarem que estavam infectados
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2014 às 08h36.
Nova York - O medo do ebola provocou um aumento da discriminação contra a comunidade africana em Nova York , onde estudantes agrediram colegas de turma pela suspeita de que poderiam estar contagiados, denunciaram organizações civis.
Na semana passada, dois jovens senegaleses foram agredidos em uma escola do Bronx e um deles teve que ser hospitalizado porque os colegas acreditavam que eles poderiam estar infectados com o vírus, denunciou o Conselho de Assuntos Africanos (CAA).
Os jovens chegaram a Nova York há três semanas para encontrar o pai, um taxista que mora nos Estados Unidos há quase 20 anos.
Moussa Kourouma, presidente de uma Associação da Comunidade de Guiné e que também é taxista, destacou que os imigrantes procedentes dos países da África Ocidental afetados pela epidemia (Serra Leoa, Libéria e Guiné) temem entrar em um hospital quando estão doentes e, inclusive, muitos escondem sua origem para evitar discriminação.
Um passageiro deixou o táxi ao saber que ele era de Guiné, contou Kourouma.
Stephanie Arthur, outro líder do CAA, disse à AFP que não tem como divulgar o número de incidentes, mas destacou que o medo do ebola aumentou a discriminação contra os africanos e que os casos não acontecem apenas em Nova York, mas também em outras áreas do país, como o Texas.
Nova York - O medo do ebola provocou um aumento da discriminação contra a comunidade africana em Nova York , onde estudantes agrediram colegas de turma pela suspeita de que poderiam estar contagiados, denunciaram organizações civis.
Na semana passada, dois jovens senegaleses foram agredidos em uma escola do Bronx e um deles teve que ser hospitalizado porque os colegas acreditavam que eles poderiam estar infectados com o vírus, denunciou o Conselho de Assuntos Africanos (CAA).
Os jovens chegaram a Nova York há três semanas para encontrar o pai, um taxista que mora nos Estados Unidos há quase 20 anos.
Moussa Kourouma, presidente de uma Associação da Comunidade de Guiné e que também é taxista, destacou que os imigrantes procedentes dos países da África Ocidental afetados pela epidemia (Serra Leoa, Libéria e Guiné) temem entrar em um hospital quando estão doentes e, inclusive, muitos escondem sua origem para evitar discriminação.
Um passageiro deixou o táxi ao saber que ele era de Guiné, contou Kourouma.
Stephanie Arthur, outro líder do CAA, disse à AFP que não tem como divulgar o número de incidentes, mas destacou que o medo do ebola aumentou a discriminação contra os africanos e que os casos não acontecem apenas em Nova York, mas também em outras áreas do país, como o Texas.