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Adversidades não impedem crescimento de emergentes da Ásia

Nem mesmo a alta do petróleo e a gripe aviária impediram os países dessa região de crescerem 8,2% no ano passado

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h38.

Mesmo com a alta do petróleo - que atingiu o maior preço dos últimos 25 anos, os países emergentes da Ásia Oriental não se deixaram abater. No ano passado, o Produto Interno Bruno (PIB) da região cresceu 8,2% e a expectativa é de que o bom desempenho permaneça este ano, quando o PIB deverá expandir-se em 7,8%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30/3) pelo Banco Mundial.

"A performance foi impressionante apesar da alta do petróleo e dos juros e da gripe aviária, além de uma contínua preocupação em relação ao financiamento do déficit em conta corrente americano", informou o Banco.

O relatório também aponta para o desenvolvimento de novas tecnologias entre as empresas da região. O número de patentes registradas por países emergentes da Ásia no Departamento de Patentes dos Estados Unidos subiu de 197 no período de 1981 a 1984 para 12 000 duas décadas depois. Para se ter uma idéia, entre alguns países latino-americanos, esse número subiu de 101 para 228.

Os países emergentes da Ásia Oriental - que inclui China, Taiwan e Coréia do Sul, entre outros - são os mais abertos para o comércio internacional, posto até então ocupado pelos europeus. As exportações desse grupo de países atingiram 2 trilhões de dólares no ano passado. Essa performance tem tido um forte impacto na redução da pobreza, diz o Banco Mundial. "Embora 580 milhões de pessoas ainda vivam com menos de 2 dólares por dia nessa região, esse número tem caído a uma velocidade de 50 milhões de pessoas nos últimos cinco anos", diz o estudo.

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