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Adesão da Ucrânia à UE não é sobre terminar a guerra, mas sobre apoio ao país, diz Dombrovskis

O vice-presidente da Comissão Europeia acredita que a Rússia precisa ser derrotada pela Ucrânia de forma unilateral, sem a participação direta do bloco

Entenda o processo (Leandro Fonseca/Exame)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 18 de janeiro de 2024 às 13h16.

Vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis afirmou nesta quinta-feira, 18, que o início dos procedimentos para adesão da Ucrânia ao bloco não é sobre encerrar a guerra contra a Rússia, mas sobre fornecer apoio político e econômico para o país.

"Não acredito que a adesão da Ucrânia mudará os cálculos de guerra da Rússia ou que a guerra terminará assim que o país entrar na União Europeia", afirmou ele, ao ser questionado durante painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos. "A Rússia precisa ser derrotada pela Ucrânia de forma unilateral, sem a participação direta do bloco."

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Suporte financeiro e político

Segundo Dombrovskis, oferecer à Ucrânia o status de membro busca oferecer suporte financeiro e político, além de "dar alguma perspectiva para a população sobre onde eles pertencem quando a guerra terminar". "E essa é a resposta: pertencem à União Europeia", frisou.

Entretanto, ele destacou que o processo de integração será longo e, até lá, a União Europeia deve manter as sanções contra a Rússia sob o objetivo de reduzir seus fundos de guerra.

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