Acusado de fraude fiscal, Berlusconi alega inocência
O ex-premiê é acusado de ter inflado artificialmente o preço dos direitos de exibição de filmes, comprados por empresas de sua propriedade
Da Redação
Publicado em 1 de março de 2013 às 11h45.
Roma - Silvio Berlusconi afirmou nesta sexta-feira que é inocente em um tribunal de apelação de Milão no processo Mediaset, no qual o ex-primeiro-ministro é acusado de fraude fiscal e pelo qual a acusação pediu quatro anos de prisão.
"Sou totalmente alheio aos fatos que me atribuem", afirmou Berlusconi no tribunal.
Ele foi condenado em 26 de outubro em primeira instância a quatro anos de prisão, imediatamente reduzidos a um ano por uma lei de anistia.
Nesta sexta-feira, a promotora do tribunal de apelação, Laura Bertolé, pediu a confirmação da pena de quatro anos solicitada em primeira instância.
Silvio Berlusconi é acusado de ter inflado artificialmente o preço dos direitos de exibição de filmes, comprados por empresas de sua propriedade durante a revenda de seu império audiovisual Mediaset.
O grupo teria criado assim "caixas-pretas" no exterior e reduzido seus lucros na Itália para pagar menos impostos.
"Durante o período 2002/2003, eu era presidente do Conselho (governo) e jamais tratei dos direitos de exibição", afirmou Berlusconi.
"Ao invés de receber uma medalha de ouro do Estado por ter dado trabalho a 56.000 pessoas, eu sou condenado a quatro anos de prisão", lamentou.
Mas a promotora Bertolé afirmou que Berlusconi sempre esteve à frente do comando de seu grupo, mesmo quando se dedicou à política.
O veredicto do caso Mediaset será anunciado em 23 de março.
*Matéria atualizada às 11h45
Roma - Silvio Berlusconi afirmou nesta sexta-feira que é inocente em um tribunal de apelação de Milão no processo Mediaset, no qual o ex-primeiro-ministro é acusado de fraude fiscal e pelo qual a acusação pediu quatro anos de prisão.
"Sou totalmente alheio aos fatos que me atribuem", afirmou Berlusconi no tribunal.
Ele foi condenado em 26 de outubro em primeira instância a quatro anos de prisão, imediatamente reduzidos a um ano por uma lei de anistia.
Nesta sexta-feira, a promotora do tribunal de apelação, Laura Bertolé, pediu a confirmação da pena de quatro anos solicitada em primeira instância.
Silvio Berlusconi é acusado de ter inflado artificialmente o preço dos direitos de exibição de filmes, comprados por empresas de sua propriedade durante a revenda de seu império audiovisual Mediaset.
O grupo teria criado assim "caixas-pretas" no exterior e reduzido seus lucros na Itália para pagar menos impostos.
"Durante o período 2002/2003, eu era presidente do Conselho (governo) e jamais tratei dos direitos de exibição", afirmou Berlusconi.
"Ao invés de receber uma medalha de ouro do Estado por ter dado trabalho a 56.000 pessoas, eu sou condenado a quatro anos de prisão", lamentou.
Mas a promotora Bertolé afirmou que Berlusconi sempre esteve à frente do comando de seu grupo, mesmo quando se dedicou à política.
O veredicto do caso Mediaset será anunciado em 23 de março.
*Matéria atualizada às 11h45