Acnur alerta sobre condições em que deslocados sírios vivem
O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) alertou para as condições miseráveis nas quais vivem deslocados internos na Síria
Da Redação
Publicado em 22 de outubro de 2013 às 10h16.
Genebra - O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) alertou nesta terça-feira que o número oficial de 4,25 milhões de deslocados internos na Síria pode ser muito superior e sobre as condições "miseráveis" nas quais vivem estas pessoas, que poderia se agravar com a chegada do inverno.
"Esse dado oficial da ONU é de cinco meses atrás, por isso que tememos que o número de deslocados internos seja ainda maior agora", disse hoje em Genebra o porta-voz do Acnur, Adrian Edwards.
O porta-voz indicou que um número crescente de deslocados internos foram abrigados em edifícios públicos abandonados, em 931 escolas, em hospitais, porões e mesquitas.
Cerca de 180 mil pessoas em situação de necessidade vivem em 983 refúgios coletivos repartidos pelo país, muitos dos quais carecem de portas e janelas ou de condições sanitárias adequadas, onde, segundo o Acnur, os casos de leishmaniose e cólera são cada vez mais comuns.
Edwards precisou que as temperaturas estão caindo em toda a região, por isso que o Acnur e outras agências humanitárias estão trabalhando para ajudar os sírios a se preparar para o inverno, com a distribuição de cobertores térmicas e lonas de plástico para isolar o frio.
Por enquanto, foram reabilitados refúgios de alojamento para aumentar sua capacidade de 35 mil pessoas atuais para 80 mil que se quer alcançar antes do início do inverno.
Além disso, o Acnur proporciona assistência financeira aos deslocados mais vulneráveis de Damasco e arredores, Homs, Al Hassakeh, Qamishly e Tartous; da qual se beneficiaram até agora mais de 117 mil sírios.
Praticamente, todos os povos e cidades na Síria foram afetados pelo conflito e, segundo as estatísticas da ONU, mais de 400 mil casas foram destruídas e 1,2 milhões seriamente danificadas, além de 5.500 escolas e 3.800 mesquitas danificadas ou destruídas.
Mais de 57% dos hospitais do país estão danificados e 60% das ambulâncias fora de serviço. Além disso, 15 mil médicos abandonaram o país.
O Acnur expressou sua preocupação com "a ruptura do sentido de comunidade e segurança" no país, o que está afetando especialmente as crianças, já que quase dois milhões abandonaram a escola e um número crescente de menores sofre exploração laboral ou estão sendo recrutados por grupos armados.
Além disso, a insegurança alimentícia afeta mais de quatro milhões de pessoas no país, das quais dois milhões são crianças em risco de desnutrição.
Genebra - O Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) alertou nesta terça-feira que o número oficial de 4,25 milhões de deslocados internos na Síria pode ser muito superior e sobre as condições "miseráveis" nas quais vivem estas pessoas, que poderia se agravar com a chegada do inverno.
"Esse dado oficial da ONU é de cinco meses atrás, por isso que tememos que o número de deslocados internos seja ainda maior agora", disse hoje em Genebra o porta-voz do Acnur, Adrian Edwards.
O porta-voz indicou que um número crescente de deslocados internos foram abrigados em edifícios públicos abandonados, em 931 escolas, em hospitais, porões e mesquitas.
Cerca de 180 mil pessoas em situação de necessidade vivem em 983 refúgios coletivos repartidos pelo país, muitos dos quais carecem de portas e janelas ou de condições sanitárias adequadas, onde, segundo o Acnur, os casos de leishmaniose e cólera são cada vez mais comuns.
Edwards precisou que as temperaturas estão caindo em toda a região, por isso que o Acnur e outras agências humanitárias estão trabalhando para ajudar os sírios a se preparar para o inverno, com a distribuição de cobertores térmicas e lonas de plástico para isolar o frio.
Por enquanto, foram reabilitados refúgios de alojamento para aumentar sua capacidade de 35 mil pessoas atuais para 80 mil que se quer alcançar antes do início do inverno.
Além disso, o Acnur proporciona assistência financeira aos deslocados mais vulneráveis de Damasco e arredores, Homs, Al Hassakeh, Qamishly e Tartous; da qual se beneficiaram até agora mais de 117 mil sírios.
Praticamente, todos os povos e cidades na Síria foram afetados pelo conflito e, segundo as estatísticas da ONU, mais de 400 mil casas foram destruídas e 1,2 milhões seriamente danificadas, além de 5.500 escolas e 3.800 mesquitas danificadas ou destruídas.
Mais de 57% dos hospitais do país estão danificados e 60% das ambulâncias fora de serviço. Além disso, 15 mil médicos abandonaram o país.
O Acnur expressou sua preocupação com "a ruptura do sentido de comunidade e segurança" no país, o que está afetando especialmente as crianças, já que quase dois milhões abandonaram a escola e um número crescente de menores sofre exploração laboral ou estão sendo recrutados por grupos armados.
Além disso, a insegurança alimentícia afeta mais de quatro milhões de pessoas no país, das quais dois milhões são crianças em risco de desnutrição.