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Ação russa na Síria é "erro terrível", diz premiê britânico

O primeiro-ministro britânico disse que a decisão do chefe do Kremlin de realiza ação militar na Síria para apoiar Bashar al-Assad é um "erro terrível"

O primeiro ministro do Reino Unido, David Cameron (Suzanne Plunkett/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2015 às 15h13.

Manchester - O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse neste domingo que a decisão do chefe do Kremlin, Vladimir Putin , de realizar uma ação militar na Síria para apoiar o presidente sírio Bashar al-Assad é um "erro terrível".

A Rússia começou a atacar alvos na Síria --um aumento dramático do envolvimento estrangeiro na guerra civil que tem sido criticado por alguns como uma tentativa de dar sustentação a Assad, ao invés de sua suposta finalidade de atacar militantes do Estado Islâmico.

"Eles estão apoiando o assassino Assad, o que é um erro terrível para eles e para o mundo", disse Cameron à BBC no primeiro dia da conferência anual do seu Partido Conservador, na cidade de Manchester, no norte da Inglaterra.

"Isso tornará a região mais instável, levará a uma maior radicalização e aumentar o terrorismo. Eu diria a eles 'mudem de direção, unam-se a nós no ataque ao ISIL'." A Rússia afirma que está alvejando os militantes da linha dura do Estado Islâmico, mas Cameron questionou essa posição.

"A maioria dos ataques aéreos russos, até onde pudemos ver, tem sido em partes da Síria não controladas pelo ISIL (Estado Islâmico), mas por outros oponentes do regime", disse ele.

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"Eles estão apoiando o assassino Assad, o que é um erro terrível para eles e para o mundo", disse Cameron à BBC no primeiro dia da conferência anual do seu Partido Conservador, na cidade de Manchester, no norte da Inglaterra.

"Isso tornará a região mais instável, levará a uma maior radicalização e aumentar o terrorismo. Eu diria a eles 'mudem de direção, unam-se a nós no ataque ao ISIL'." A Rússia afirma que está alvejando os militantes da linha dura do Estado Islâmico, mas Cameron questionou essa posição.

"A maioria dos ataques aéreos russos, até onde pudemos ver, tem sido em partes da Síria não controladas pelo ISIL (Estado Islâmico), mas por outros oponentes do regime", disse ele.

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