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Acaba votação em referendo sobre nova Constituição no Egito

Nova Constituição poderia abrir o caminho para a candidatura presidencial do chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi

Mulher vota em referendo sobre a nova Constituição do Egito, em uma seção eleitoral no Cairo, nesta terça-feira (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 17h23.

Cairo - As urnas em todo o Egito fecharam na noite desta quarta-feira, afirmou a mídia estatal, depois de um segundo e último dia de referendo sobre uma nova Constituição que poderia abrir o caminho para a candidatura presidencial do chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi.

Embora a votação tenha transcorrido mais tranquilamente do que na terça-feira, quando nove pessoas foram mortas, autoridades disseram que a polícia prendeu pelo menos 79 pessoas durante protestos de partidários do ex-presidente Mohamed Mursi, que foi deposto por Sisi em julho.

A mídia estatal informou que a apuração começou e que os primeiros resultados não oficiais podem começar a sair em poucas horas.

A Constituição deve ser aprovada facilmente. Houve pouco ou nenhum sinal de uma campanha contra ela depois de uma feroz repressão do governo sobre a Irmandade Muçulmana, de Mursi.

Sisi, que depôs Mursi após protestos em massa contra seu governo, sugeriu que decidirá sobre sua candidatura presidencial de acordo com o resultado do referendo, embora analistas digam que sua candidatura parece ser uma conclusão precipitada.

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Embora a votação tenha transcorrido mais tranquilamente do que na terça-feira, quando nove pessoas foram mortas, autoridades disseram que a polícia prendeu pelo menos 79 pessoas durante protestos de partidários do ex-presidente Mohamed Mursi, que foi deposto por Sisi em julho.

A mídia estatal informou que a apuração começou e que os primeiros resultados não oficiais podem começar a sair em poucas horas.

A Constituição deve ser aprovada facilmente. Houve pouco ou nenhum sinal de uma campanha contra ela depois de uma feroz repressão do governo sobre a Irmandade Muçulmana, de Mursi.

Sisi, que depôs Mursi após protestos em massa contra seu governo, sugeriu que decidirá sobre sua candidatura presidencial de acordo com o resultado do referendo, embora analistas digam que sua candidatura parece ser uma conclusão precipitada.

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