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Abbas não quer "um só israelense" em futuro Estado palestino

Presidente palestino disse que nenhum colono israelense, nem forças de fronteira, poderão permanecer em um futuro Estado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 22h13.

Cairo - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, apresentou nesta segunda-feira sua visão sobre a situação final das relações entre palestinos e israelenses antes da retomada das negociações de paz nos Estados Unidos pela primeira vez em quase três anos.

Abbas disse que nenhum colono israelense, nem forças de fronteira, poderão permanecer em um futuro Estado palestino e que os palestinos consideram ilegais todas as construções dos assentamentos judeus dentro do território ocupado na guerra de 1967.

Os comentários contundentes parecem desafiar as esperanças do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, para que os termos das negociações, que devem começar na noite desta segunda-feira em um jantar, sejam mantidos em segredo.

"Em uma resolução final, nós não veríamos a presença de um só israelense, civil ou soldado, em nossas terras", disse Abbas em entrevista coletiva para jornalistas, a maioria egípcia.

"Uma presença internacional, multinacional, como no Sinai, no Líbano e Síria. Isso aceitamos", disse ele, se referindo às operações de paz de Organização das Nações Unidas (ONU) nestes lugares.

Abbas estava no Cairo para se reunir com o presidente interino do Egito, Adli Mansour, quase um mês depois que as Forças Armadas do país depuseram o presidente eleito Mohamed Mursi.

Israel declarou anteriormente que quer manter uma presença militar na Cisjordânia ocupada, na fronteira com a Jordânia, para evitar a entrada de armas que possam ser usadas contra o Estado judeu.

Os Estados Unidos tentam mediar um acordo sobre uma solução de dois Estados sob o qual Israel possa existir pacificamente junto ao novo Estado palestino criado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, terras ocupadas pelos israelenses desde 1967.

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Os comentários contundentes parecem desafiar as esperanças do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, para que os termos das negociações, que devem começar na noite desta segunda-feira em um jantar, sejam mantidos em segredo.

"Em uma resolução final, nós não veríamos a presença de um só israelense, civil ou soldado, em nossas terras", disse Abbas em entrevista coletiva para jornalistas, a maioria egípcia.

"Uma presença internacional, multinacional, como no Sinai, no Líbano e Síria. Isso aceitamos", disse ele, se referindo às operações de paz de Organização das Nações Unidas (ONU) nestes lugares.

Abbas estava no Cairo para se reunir com o presidente interino do Egito, Adli Mansour, quase um mês depois que as Forças Armadas do país depuseram o presidente eleito Mohamed Mursi.

Israel declarou anteriormente que quer manter uma presença militar na Cisjordânia ocupada, na fronteira com a Jordânia, para evitar a entrada de armas que possam ser usadas contra o Estado judeu.

Os Estados Unidos tentam mediar um acordo sobre uma solução de dois Estados sob o qual Israel possa existir pacificamente junto ao novo Estado palestino criado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, terras ocupadas pelos israelenses desde 1967.

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