Abbas diz que declarará Estado palestino porque não há negociações de paz
Palestinos pedirão à Assembleia Geral da ONU que aceite a Palestina como membro pleno com base nas fronteiras de 1967
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2011 às 18h04.
Cairo - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou neste domingo que solicitará à ONU a adesão completa do Estado palestino à organização, visto que "a porta às negociações de paz se fechou".
Abbas disse em entrevista publicada pelo jornal jordaniano "Al-Dustur" que a ANP irá à ONU, mas afirmou: "Se forem abertas as negociações com condições, nós as aceitaremos. As negociações terão prioridade".
Os palestinos pedirão à Assembleia Geral da ONU, que se reunirá no mês que vem, que aceite a Palestina como membro pleno com base nas fronteiras de 1967, ou seja, com Gaza e os territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Abbas explicou que caso seja aprovada a adesão completa do Estado palestino à ONU, seu status de território em disputa será alterado para Estado sob ocupação, o que também obrigaria Israel a se ater à condição de potência ocupante.
O líder palestino acrescentou que a ANP recorrerá ao mesmo tempo à Assembleia Geral da ONU e ao Conselho de Segurança, onde disse que já foram iniciadas as medidas para apresentar o projeto palestino, mas afirmou que teme um veto americano.
Com relação à Assembleia Geral, Abbas declarou acreditar que o triunfo da tese palestina está garantido, já que 122 de um total de 193 países-membros já reconhecem o Estado palestino.
O governante afirmou ainda que está sofrendo muita pressão para interromper os trâmites para a adesão à ONU.
"Nos disseram que o Congresso americano cortará a ajuda financeira (mais de US$ 500 milhões anuais) que concede à Autoridade Palestina", disse Abbas.
Cairo - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, declarou neste domingo que solicitará à ONU a adesão completa do Estado palestino à organização, visto que "a porta às negociações de paz se fechou".
Abbas disse em entrevista publicada pelo jornal jordaniano "Al-Dustur" que a ANP irá à ONU, mas afirmou: "Se forem abertas as negociações com condições, nós as aceitaremos. As negociações terão prioridade".
Os palestinos pedirão à Assembleia Geral da ONU, que se reunirá no mês que vem, que aceite a Palestina como membro pleno com base nas fronteiras de 1967, ou seja, com Gaza e os territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
Abbas explicou que caso seja aprovada a adesão completa do Estado palestino à ONU, seu status de território em disputa será alterado para Estado sob ocupação, o que também obrigaria Israel a se ater à condição de potência ocupante.
O líder palestino acrescentou que a ANP recorrerá ao mesmo tempo à Assembleia Geral da ONU e ao Conselho de Segurança, onde disse que já foram iniciadas as medidas para apresentar o projeto palestino, mas afirmou que teme um veto americano.
Com relação à Assembleia Geral, Abbas declarou acreditar que o triunfo da tese palestina está garantido, já que 122 de um total de 193 países-membros já reconhecem o Estado palestino.
O governante afirmou ainda que está sofrendo muita pressão para interromper os trâmites para a adesão à ONU.
"Nos disseram que o Congresso americano cortará a ajuda financeira (mais de US$ 500 milhões anuais) que concede à Autoridade Palestina", disse Abbas.