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Abandono de gasoduto mostra que UE deve diversificar fontes

Presidente russo anunciou na segunda-feira que não pode, no momento, seguir adiante com o projeto russo-italiano do gasoduto "South Stream"

Kristalina Georgieva: "a decisão da Rússia de deter o South Stream confirma a importância para a UE de diversificar as fontes de energia" (Emmanuel Dunand/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 09h57.

Bruxelas - O abandono por parte da Rússia do projeto do gasoduto "South Stream" confirma a necessidade para a União Europeia (UE) de diversificar as fontes de fornecimento, afirmou Kristalina Georgieva, vice-presidente da Comissão.

"A decisão da Rússia de deter o South Stream e a maneira como foi decidido confirma a importância para a UE de diversificar as fontes de energia", disse Georgieva.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na segunda-feira que não pode, no momento, seguir adiante com o projeto russo-italiano do gasoduto "South Stream", alegando que a Bulgária negou a autorização para a passagem da tubulação por seu território.

"Deveremos discutir este novo desenvolvimento. A evolução constante do cenário energético é uma razão para que a UE estimule a construção de uma união energética com a prioridade de garantir o fornecimento", afirmou o vice-presidente da Comissão de Energia, Maros Sefcovic.

A UE bloqueou o projeto em meio à crise com a Ucrânia e a Rússia. Em junho, a Comissão Europeia pediu a Bulgária a suspensão da construção do gasoduto "até que esteja de acordo com o direito europeu" no que diz respeito às regras sobre as licitações públicas.

O grupo russo Gazprom, o italiano ENI, o francês EDF e o alemão Wintershall participavam no projeto de gasoduto.

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"A decisão da Rússia de deter o South Stream e a maneira como foi decidido confirma a importância para a UE de diversificar as fontes de energia", disse Georgieva.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na segunda-feira que não pode, no momento, seguir adiante com o projeto russo-italiano do gasoduto "South Stream", alegando que a Bulgária negou a autorização para a passagem da tubulação por seu território.

"Deveremos discutir este novo desenvolvimento. A evolução constante do cenário energético é uma razão para que a UE estimule a construção de uma união energética com a prioridade de garantir o fornecimento", afirmou o vice-presidente da Comissão de Energia, Maros Sefcovic.

A UE bloqueou o projeto em meio à crise com a Ucrânia e a Rússia. Em junho, a Comissão Europeia pediu a Bulgária a suspensão da construção do gasoduto "até que esteja de acordo com o direito europeu" no que diz respeito às regras sobre as licitações públicas.

O grupo russo Gazprom, o italiano ENI, o francês EDF e o alemão Wintershall participavam no projeto de gasoduto.

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