8 lugares no mundo de “congelar o esqueleto”
Veja algumas das regiões do planeta que fazem o frio brasileiro parecer verão. Em Oymyakon, o lugar habitado mais frio do mundo, diz-se que os peixes congelam em menos de 30 segundos após serem capturados
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 16h16.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h31.
São Paulo – Esta semana foi de surpresas geladas no país. Nevou em Curitiba pela primeira vez em 38 anos, São Paulo registrou a temperatura mais baixa em mais de uma década, e algumas dezenas de cidades do sul ficaram cobertas por um manto branco de neve. Se você pensa que já viu – e sentiu – todo frio que dá pra suportar, prepare-se. Veja nos próximos slides algumas das regiões do planeta que fazem o frio brasileiro parecer verão.
A vila de Oymyakon, na Sibéria, detém o recorde de lugar mais gélido permanentemente habitado do mundo, com recorde de – 72,2 °C, registrado em 1926. Localizada a 350 quilômetros abaixo do Círculo Polar Ártico, Oymyakon tem população estimada em cerca de 500 pessoas e solo congelado durante todo o ano. As mínimas registradas anualmente giram em torno de – 65 °C. No lugar habitado mais frio do planeta, quando a temperatura cai abaixo dos – 55°C, as aulas são suspensas. Diz-se que a tinta das canetas esferográficas congelam e que os peixes congelam em menos de 30 segundos após serem pescados.
Verkhoyansk, na Sibéria, tem temperaturas mensais abaixo de – 45 °C, durante o inverno, e agradáveis 16,9°C no verão. Fundado em 1638, o lugar servia de exílio político até 1917. Além de ser uma das regiões mais fria do mundo, Verkhoyansk é uma das menores populações russas que levam o status de cidade, com 1,3 mil habitantes.
Yakutsk, capital de Yakutia, é uma das mais antigas cidades da Sibéria e da mais frias, com temperatura anual média de – 10 °C. A cidade também possui outro recorde, o da maior oscilação de temperaturas, de mais de 50 graus. Não é por menos. Para se ter uma ideia, a média dos mês de janeiro fica em torno dos – 41°C, esquentando intensamente até júlio, quando os termômetros chegam a marcar 19°C.
A aldeia de Snag, no Território de Yukon, no Canadá também é dona do recorde de temperatura mais baixa já registrada na América do Norte, de -63,0 ° C em 3 fevereiro de 1947. O clima predominante da região é o sub-ártico, caracterizado por invernos severos e longos e verões curtos e suaves.
Prospect Creek, no Alaska foi declarada a região mais fria dos Estados Unidos em janeiro de 1971, com temperatura recorde de -62,0 ° C. Depois do povoado canadense de Snag, trata-se do segundo lugar mais frio da América do Norte. Originalmente, Prospect Creek era o lar de expedições de mineração e base de abrigo para o povo que trabalhava na construção do gasoduto Trans-Alasca. Desde a conclusão da obra em 1977, há pouca atividade na área.
Cidade minúscula com 0,6 km² de área, Stanley, em Idaho, nos EUA, é uma das regiões mais frias do planeta. A temperatura média anual fica na casa de – 47, 0°C. Segundo o senso americano de 2000, havia exatamente 100 pessoas, 45 residências e 23 famílias morando na cidade naquele ano. A cidade é circundada por picos com mais de 3 mil metros de altura e, permanentemene, se encontra coberta por névoas.
International Falls, no estado americano de Minnesota, registrou em 1967 sua temperatura mais baixa, de -40 ° C. A cidade de 6,4 km² de área possui clima continental úmido, caracterizado por com longos invernos muito frios e verões úmidos e quentes. Segundo o último censo, pelo menos 6,4 mil pessoas residem em International Falls.
Edmont, capital de Alberta, é outa cidade canadense de "congelar o esqueleto". Durante o inverno, as temperaturas despencam e os termômetros registram médias de - 20 graus. Mas a cidade tem um recorde, de - 47 graus. Encara?
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