60 civis morreram na Síria em ataques aéreos da coalizão
A guerra na Síria envolve muitos atores locais e internacionais que combatem em um território muito fragmentado, uma parte do qual é ocupado pelo EI
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2016 às 12h54.
Quase 60 civis, entre eles várias crianças , morreram nesta terça-feira em bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra uma aldeia controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) na província de Aleppo, informou uma ONG síria .
Além disso, nesta província do norte do país devastada pela guerra, prosseguiam os intensos bombardeios aéreos contra os bairros sob controle rebelde na capital homônima sitiados pelas forças pró-regime, segundo um correspondente da AFP presente no local.
Cem quilômetros a nordeste da cidade de Aleppo, aviões da coalizão lançaram ataques ao amanhecer enquanto as pessoas fugiam dos combates na aldeia de Al-Tujar, próxima ao reduto jihadista de Minbej, indicou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
"Há ao menos 56 civis mortos, entre eles 11 crianças, e dezenas de feridos, alguns muito graves", disse Abdel Rahman, cuja ONG se apoia em uma vasta rede de fontes médicas e de militantes em todo o país.
A coalizão, interrogada pela AFP, disse que não podia comentar a informação, mas que iria verificá-la imediatamente..
"Aparentemente trata-se de um erro", disse Abdel Rahman. Os aviões da coalizão estavam atacando os jihadistas em Al-Tujar e seus arredores, disse. Esta aldeia se encontra 14 km ao norte de Manbij, um reduto do Estado Islâmico (EI) cercado pelas forças curdo-árabes da Síria.
Na segunda-feira, 21 civis morreram em ataques da coalizão contra Manbij e Al Tujar, segundo o OSDH.
No dia 31 de maio, as Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos e apoiadas pelos Estados Unidos, lançaram uma grande ofensiva contra Manbij, com apoio aéreo da coalizão.
Contra-ataques do EI
A coalizão internacional ataca constantemente a cidade, na qual ainda há dezenas de milhares de civis, e onde as FDS conseguiram entrar.
Os combates prosseguem e as FDS avançam lentamente devido às minas espalhadas pelo terreno e pela resistência do EI, que lança atentados suicidas contra suas posições.
Minbej servia aos jihadistas como principal encruzilhada de abastecimento, a partir da fronteira turca, em direção às zonas sob seu controle no norte sírio. Dezenas de milhares de civis já conseguiram fugir dali.
Em um comunicado sobre as operações da coalizão dos últimos dois dias, o comando militar americano afirmou que as FDS tomaram o quartel-general do EI, instalado em um hospital de Minbej que também servia como centro logístico.
Apoiadas pelos ataques da coalizão, as FDS tentam avançar ao centro de Minbej, mas o EI resiste lançando vários contra-ataques, acrescentou o texto sem mencionar a operação desta terça-feira.
A guerra na Síria, que explodiu em 2011 após a repressão por parte do regime de uma revolta pacífica, envolve muitos atores locais e internacionais que combatem em um território muito fragmentado, uma parte do qual é ocupado pelo EI.
Quase 60 civis, entre eles várias crianças , morreram nesta terça-feira em bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra uma aldeia controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) na província de Aleppo, informou uma ONG síria .
Além disso, nesta província do norte do país devastada pela guerra, prosseguiam os intensos bombardeios aéreos contra os bairros sob controle rebelde na capital homônima sitiados pelas forças pró-regime, segundo um correspondente da AFP presente no local.
Cem quilômetros a nordeste da cidade de Aleppo, aviões da coalizão lançaram ataques ao amanhecer enquanto as pessoas fugiam dos combates na aldeia de Al-Tujar, próxima ao reduto jihadista de Minbej, indicou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
"Há ao menos 56 civis mortos, entre eles 11 crianças, e dezenas de feridos, alguns muito graves", disse Abdel Rahman, cuja ONG se apoia em uma vasta rede de fontes médicas e de militantes em todo o país.
A coalizão, interrogada pela AFP, disse que não podia comentar a informação, mas que iria verificá-la imediatamente..
"Aparentemente trata-se de um erro", disse Abdel Rahman. Os aviões da coalizão estavam atacando os jihadistas em Al-Tujar e seus arredores, disse. Esta aldeia se encontra 14 km ao norte de Manbij, um reduto do Estado Islâmico (EI) cercado pelas forças curdo-árabes da Síria.
Na segunda-feira, 21 civis morreram em ataques da coalizão contra Manbij e Al Tujar, segundo o OSDH.
No dia 31 de maio, as Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos e apoiadas pelos Estados Unidos, lançaram uma grande ofensiva contra Manbij, com apoio aéreo da coalizão.
Contra-ataques do EI
A coalizão internacional ataca constantemente a cidade, na qual ainda há dezenas de milhares de civis, e onde as FDS conseguiram entrar.
Os combates prosseguem e as FDS avançam lentamente devido às minas espalhadas pelo terreno e pela resistência do EI, que lança atentados suicidas contra suas posições.
Minbej servia aos jihadistas como principal encruzilhada de abastecimento, a partir da fronteira turca, em direção às zonas sob seu controle no norte sírio. Dezenas de milhares de civis já conseguiram fugir dali.
Em um comunicado sobre as operações da coalizão dos últimos dois dias, o comando militar americano afirmou que as FDS tomaram o quartel-general do EI, instalado em um hospital de Minbej que também servia como centro logístico.
Apoiadas pelos ataques da coalizão, as FDS tentam avançar ao centro de Minbej, mas o EI resiste lançando vários contra-ataques, acrescentou o texto sem mencionar a operação desta terça-feira.
A guerra na Síria, que explodiu em 2011 após a repressão por parte do regime de uma revolta pacífica, envolve muitos atores locais e internacionais que combatem em um território muito fragmentado, uma parte do qual é ocupado pelo EI.