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52 países aceitaram receber 360 mil refugiados, diz Obama

Ainda que o número indicado por Obama signifique o dobro do compromisso atual dos países, grupos de ajuda humanitária consideram pouco para administrar a crise

Obama: ainda que o número indicado pelo presidente signifique o dobro do compromisso atual dos países, grupos de ajuda humanitária consideram pouco para administrar a crise (Lucas Jackson / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 20h49.

Nova York - O presidente do Estados Unidos , Barack Obama , afirmou hoje que os líderes mundiais reunidos na sede da Organização das Nações Unidas ( ONU ) se comprometeram a receber 360 mil refugiados no ano que vem, numa tentativa de mitigar os impactos da pior crise migratória desde a 2ª Guerra Mundial.

De acordo com os EUA, 52 países querem reforçar a realocação de refugiados e o apoio financeiro a eles. A Casa Branca não divulgou uma lista completa dos países que estariam participando.

Em discurso modelado para invocar empatia para com os refugiados, Obama disse que a "crise de proporções épicas" está testando a ordem internacional e a humanidade.

Ele fez um paralelo com o Holocausto, chamando a recusa dos EUA em receber judeus fugindo do nazismo uma mancha na consciência coletiva do país. "Eu acredito que a história vai nos julgar se não nos posicionarmos neste momento", afirmou Obama.

Ainda que o número indicado por Obama signifique o dobro do compromisso atual dos países, grupos de ajuda humanitária consideram muito pouco para administrar a crise.

Cerca de 65 milhões de pessoas ao redor do mundo abandonou suas casas por causa de guerra, perseguição ou para procurar uma vida melhor.

Fazendo referência ao candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, que sugeriu um banimento temporário de imigrantes muçulmanos, Obama afirmou que partir do pressuposto de que eles apresentem um risco inerente só iria reforçar a propaganda do terrorismo.

Ele disse que, de alguma forma, isso enviaria a mensagem de que alguns países, como os EUA, "seriam contra o Islã". "Essa é uma mentira que precisa ser rejeitada em todos os países", pregou.

Na semana passada, a Casa Branca anunciou que os EUA receberiam 110 mil refugiados no ano que vem, um aumento de 30% em relação a este ano. Fonte: Associated Press.

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De acordo com os EUA, 52 países querem reforçar a realocação de refugiados e o apoio financeiro a eles. A Casa Branca não divulgou uma lista completa dos países que estariam participando.

Em discurso modelado para invocar empatia para com os refugiados, Obama disse que a "crise de proporções épicas" está testando a ordem internacional e a humanidade.

Ele fez um paralelo com o Holocausto, chamando a recusa dos EUA em receber judeus fugindo do nazismo uma mancha na consciência coletiva do país. "Eu acredito que a história vai nos julgar se não nos posicionarmos neste momento", afirmou Obama.

Ainda que o número indicado por Obama signifique o dobro do compromisso atual dos países, grupos de ajuda humanitária consideram muito pouco para administrar a crise.

Cerca de 65 milhões de pessoas ao redor do mundo abandonou suas casas por causa de guerra, perseguição ou para procurar uma vida melhor.

Fazendo referência ao candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, que sugeriu um banimento temporário de imigrantes muçulmanos, Obama afirmou que partir do pressuposto de que eles apresentem um risco inerente só iria reforçar a propaganda do terrorismo.

Ele disse que, de alguma forma, isso enviaria a mensagem de que alguns países, como os EUA, "seriam contra o Islã". "Essa é uma mentira que precisa ser rejeitada em todos os países", pregou.

Na semana passada, a Casa Branca anunciou que os EUA receberiam 110 mil refugiados no ano que vem, um aumento de 30% em relação a este ano. Fonte: Associated Press.

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