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500 migrantes podem ter morrido em naufrágio no Mediterrâneo

Se confirmado, será uma das piores tragédias registradas nos últimos anos

Mediterrâneo: se confirmado, será uma das piores tragédias registradas nos últimos anos (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2016 às 11h28.

Cerca de 500 migrantes teriam morrido em um naufrágio no Mediterrâneo, informou nesta quarta-feira, em Roma , um porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), citando testemunhas.

Se confirmado, será uma das piores tragédias registradas nos últimos anos.

Um grupo de 41 refugiados sobreviventes, a maioria somalis e etíopes que chegaram a Kalamata, Grécia, relataram ter visto o naufrágio de outra embarcação, muito maior, com cerca de 500 pessoas a bordo.

O grupo de 41 migrantes ficou à deriva até ser resgatado no sábado e desembarcou em Kalamata no domingo.

Segundo os relatos, esse grupo zarpou de um ponto próximo de Tobruk, leste da Líbia, a bordo de uma barcaça em péssimas condições e com 100 a 200 pessoas a bordo.

Já em mar aberto, os contrabandistas tentaram passar os passageiros para outra embarcação, muito maior e já superlotada com migrantes. Esse segundo barco acabou virando com o peso e o movimento do mar.

"Alguns dos sobreviventes se encontravam na embarcação menor e não conseguiram subir no barco maior, ou conseguiram nadar até o barco menor depois do afundamento do grande", explicou Carlotta Sami, chefe da ACNUR para a Europa do Sul.

A data do naufrágio testemunhado por estes migrantes ainda não é clara.

Há um ano, cerca de 700 a 800 migrantes morreram nas águas do Canal da Sicília, uma tragédia que comoveu a opinião pública italiana.

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Se confirmado, será uma das piores tragédias registradas nos últimos anos.

Um grupo de 41 refugiados sobreviventes, a maioria somalis e etíopes que chegaram a Kalamata, Grécia, relataram ter visto o naufrágio de outra embarcação, muito maior, com cerca de 500 pessoas a bordo.

O grupo de 41 migrantes ficou à deriva até ser resgatado no sábado e desembarcou em Kalamata no domingo.

Segundo os relatos, esse grupo zarpou de um ponto próximo de Tobruk, leste da Líbia, a bordo de uma barcaça em péssimas condições e com 100 a 200 pessoas a bordo.

Já em mar aberto, os contrabandistas tentaram passar os passageiros para outra embarcação, muito maior e já superlotada com migrantes. Esse segundo barco acabou virando com o peso e o movimento do mar.

"Alguns dos sobreviventes se encontravam na embarcação menor e não conseguiram subir no barco maior, ou conseguiram nadar até o barco menor depois do afundamento do grande", explicou Carlotta Sami, chefe da ACNUR para a Europa do Sul.

A data do naufrágio testemunhado por estes migrantes ainda não é clara.

Há um ano, cerca de 700 a 800 migrantes morreram nas águas do Canal da Sicília, uma tragédia que comoveu a opinião pública italiana.

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