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528 membros da Irmandade Mulçumana são condenados à morte

Eles foram considerados culpados por atacar delegacias e edifícios do governo

Simpatizante do exército e da polícia joga de volta um coquetel molotov sobre estudantes da Universidade Al-Azhar, que apoiam a Irmandade Muçulmana e o presidente deposto Mohamed Mursi (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 06h27.

Cairo - Um total de 528 simpatizantes da Irmandade Muçulmana e do ex-presidente Mohammed Mursi foram condenados à pena de morte nesta segunda-feira no Egito por atacar delegacias e edifícios do governo.

O Tribunal Penal de Minia, no sul do Cairo, enviou o processo ao mufti do país, Shauqi Alam, a máxima autoridade religiosa, para que emita sua sentença - não vinculativa - sobre este caso.

Desde o golpe militar de 3 de julho contra Mursi, milhares de seguidores da confraria foram detidos e dezenas deles condenados, mas até agora não a pena de morte não havia sido decretada a nenhum deles.

A corte, presidida pelo juiz Said Youssef, absolveu outros 17 membros e partidários da Irmandade processados na causa, cujo decisão deverá ser confirmada pelo mesmo tribunal em 28 de abril, logo depois de ser conhecida a opinião do mufti.

Os condenados foram considerados culpados de uma série de ataques a edifícios do governo e a delegacias na província de Minia, em protesto pelo violento despejo policial dos acampamentos dos islamitas no Cairo em agosto.

Um desses ataques teve como alvo a sede policial da cidade de Matai, onde foi assassinado o assistente do delegado, o coronel Mustafa Ragab. Os membros da Irmandade também foram condenados por tentativa de homicídio, roubo de armas e de incendiar o edifício.

Segundo vários veículos de comunicação egípcios, só 147 dos acusados estão presos, e o resto foi julgado à revelia.

A audiência do julgamento aconteceu entre estritas medidas de segurança. As ruas que dão acesso à sede do tribunal foram bloqueados pela polícia.

Os islamitas mantiveram seus protestos contra as autoridades interinas do Egito desde julho passado, apesar das detenções e da morte de centenas de pessoas por causa da repressão policial nestes meses.

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O Tribunal Penal de Minia, no sul do Cairo, enviou o processo ao mufti do país, Shauqi Alam, a máxima autoridade religiosa, para que emita sua sentença - não vinculativa - sobre este caso.

Desde o golpe militar de 3 de julho contra Mursi, milhares de seguidores da confraria foram detidos e dezenas deles condenados, mas até agora não a pena de morte não havia sido decretada a nenhum deles.

A corte, presidida pelo juiz Said Youssef, absolveu outros 17 membros e partidários da Irmandade processados na causa, cujo decisão deverá ser confirmada pelo mesmo tribunal em 28 de abril, logo depois de ser conhecida a opinião do mufti.

Os condenados foram considerados culpados de uma série de ataques a edifícios do governo e a delegacias na província de Minia, em protesto pelo violento despejo policial dos acampamentos dos islamitas no Cairo em agosto.

Um desses ataques teve como alvo a sede policial da cidade de Matai, onde foi assassinado o assistente do delegado, o coronel Mustafa Ragab. Os membros da Irmandade também foram condenados por tentativa de homicídio, roubo de armas e de incendiar o edifício.

Segundo vários veículos de comunicação egípcios, só 147 dos acusados estão presos, e o resto foi julgado à revelia.

A audiência do julgamento aconteceu entre estritas medidas de segurança. As ruas que dão acesso à sede do tribunal foram bloqueados pela polícia.

Os islamitas mantiveram seus protestos contra as autoridades interinas do Egito desde julho passado, apesar das detenções e da morte de centenas de pessoas por causa da repressão policial nestes meses.

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