Exame Logo

48 dos 712 detidos nos protestos da Venezuela estão presos

Segundo o presidente da Venezuela, as pessoas que foram mantidas na prisão são acusadas de homicídio, depredações ou uso de arma de fogo

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em um discurso: "isso quer dizer 6% de todos os detidos, para conter a violência", disse (Leo Ramirez/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 06h52.

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , informou nesta segunda-feira que 712 pessoas foram detidas nos protestos contra o seu governo, que acontecem há 13 dias, mas afirmou que os tribunais decidiram manter nas prisões apenas 48 deles.

"Os tribunais, decidiram privar de liberdade 48 desses 712, boa parte por homicídio, por depredações, por uso de arma de fogo, etc.", disse Maduro em reunião do Conselho Federal de Governo, com os governadores do país.

"Isso quer dizer 6% de todos os detidos, para conter a violência", acrescentou e também afirmou que entre os presos há "alguns estrangeiros mercenários".

"Isso será divulgado, as investigações estão em pleno desenvolvimento", continuou.

Maduro informou que, em todo caso, está disposto a falar sobre as prisões na Conferência de Paz que convocou para a quarta-feira.

Além disso, assegurou que a oposição tem todas as garantias para protestar todos os dias pelo país.

"Se a oposição venezuelana quer marchar todos os dias, em todos os municípios do país, em todas as paróquias, em todas as capitais, incluindo a capital da República, têm garantidos os seus direitos políticos", disse.

"Eu lhes garanto a plena liberdade, mas se vão sair para queimar e destruir isso não será permitido", acrescentou.

Além disso, se mostrou favorável ao diálogo proposto pelos governadores da oposição, lamentando que o líder opositor Henrique Capriles, governador do estado Miranda, decidiu não comparecer à reunião.

A Venezuela está imersa em uma onda de protestos contra o governo de Maduro há 13 dias.

Incidentes violentos ligados aos protestos deixaram 13 mortos e 150 feridos, segundo números oficiais.

Veja também

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , informou nesta segunda-feira que 712 pessoas foram detidas nos protestos contra o seu governo, que acontecem há 13 dias, mas afirmou que os tribunais decidiram manter nas prisões apenas 48 deles.

"Os tribunais, decidiram privar de liberdade 48 desses 712, boa parte por homicídio, por depredações, por uso de arma de fogo, etc.", disse Maduro em reunião do Conselho Federal de Governo, com os governadores do país.

"Isso quer dizer 6% de todos os detidos, para conter a violência", acrescentou e também afirmou que entre os presos há "alguns estrangeiros mercenários".

"Isso será divulgado, as investigações estão em pleno desenvolvimento", continuou.

Maduro informou que, em todo caso, está disposto a falar sobre as prisões na Conferência de Paz que convocou para a quarta-feira.

Além disso, assegurou que a oposição tem todas as garantias para protestar todos os dias pelo país.

"Se a oposição venezuelana quer marchar todos os dias, em todos os municípios do país, em todas as paróquias, em todas as capitais, incluindo a capital da República, têm garantidos os seus direitos políticos", disse.

"Eu lhes garanto a plena liberdade, mas se vão sair para queimar e destruir isso não será permitido", acrescentou.

Além disso, se mostrou favorável ao diálogo proposto pelos governadores da oposição, lamentando que o líder opositor Henrique Capriles, governador do estado Miranda, decidiu não comparecer à reunião.

A Venezuela está imersa em uma onda de protestos contra o governo de Maduro há 13 dias.

Incidentes violentos ligados aos protestos deixaram 13 mortos e 150 feridos, segundo números oficiais.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDiplomaciaNicolás MaduroPolíticosPrisõesVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame