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25 morrem e 43 se ferem em prisão venezuelana

Desse total de 25 mortos, 24 são internos e um é um familiar

Das 43 pessoas feridas, 29 são reclusos e 14, parentes (Giuseppe Cacace/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2012 às 19h50.

Caracas - A ministra venezuelana de Serviços Penitenciários, Iris Varela, aumentou nesta segunda-feira para 25 o número de mortos em um confronto entre facções na prisão de Yare I, ao sul de Caracas, e indicou que há 43 feridos, dos quais ao menos nove estão hospitalizados.

''O número total das pessoas que perderam a vida por essa situação de violência suscitada ontem (domingo) neste local é de 25; no entanto, até este momento só conseguiram se identificar 17'', afirmou Varela em declaração a meios da imprensa estatal.

Desse total de 25 mortos, 24 são internos e um é um familiar.

Iris confirmou, além disso, que há um total de 43 pessoas feridas, 29 reclusos e 14 parentes.

''Dos internos feridos, nove permanecem em observação clínica e, aos familiares, estamos dando toda a devida atenção para que consigam superá-lo'', relatou.

Previamente, a ministra informou em declaração à rede estatal ''Venezolana de Televisión'' (''VTV'') sobre um balanço preliminar de mais de 20 mortos na prisão Yare I, situada na cidade de mesmo nome, em um confronto entre dois grupos de presidiários armados no domingo.

Iris explicou depois aos jornalistas que a hipótese com que as autoridades estão lidando é que os líderes criminosos ''estavam conversando'' quando ''um deles disparou um tiro por engano'' e isso se tornou um ''detonador'' para uma situação maior.

''Aí foi ''salve-se quem puder'''', descreveu a ministra.


A titular disse, ainda, que ''vários funcionários militares'' e civis também ''do Ministério e familiares dos detentos'' foram acusados, embora não tenha dado mais detalhes.

''Tanto os que dispararam os gatilhos como as que introduziram essas armas aqui na penitenciária são responsáveis pela morte que houve aqui'', analisou a funcionária, que acredita que com uma ''boa investigação'' os responsáveis serão encontrados e indicou que darão ''nome e sobrenome''.

O sistema penitenciário do país se encontra imerso em uma profunda crise e são frequentes os episódios de enfrentamentos que terminam com mortos no interior das prisões.

O governo admitiu que tem um ''grave problema'' em controlar a entrada de armas e todo tipo de objetos nas prisões, embora afirme que está tentando reestruturar o sistema carcerário.

De acordo com a ONG Observatorio Venezolano de Prisiones (OVP), durante o primeiro semestre do ano foram registrados 304 mortos e 527 feridos nas prisões venezuelanas, um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2011.

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Caracas - A ministra venezuelana de Serviços Penitenciários, Iris Varela, aumentou nesta segunda-feira para 25 o número de mortos em um confronto entre facções na prisão de Yare I, ao sul de Caracas, e indicou que há 43 feridos, dos quais ao menos nove estão hospitalizados.

''O número total das pessoas que perderam a vida por essa situação de violência suscitada ontem (domingo) neste local é de 25; no entanto, até este momento só conseguiram se identificar 17'', afirmou Varela em declaração a meios da imprensa estatal.

Desse total de 25 mortos, 24 são internos e um é um familiar.

Iris confirmou, além disso, que há um total de 43 pessoas feridas, 29 reclusos e 14 parentes.

''Dos internos feridos, nove permanecem em observação clínica e, aos familiares, estamos dando toda a devida atenção para que consigam superá-lo'', relatou.

Previamente, a ministra informou em declaração à rede estatal ''Venezolana de Televisión'' (''VTV'') sobre um balanço preliminar de mais de 20 mortos na prisão Yare I, situada na cidade de mesmo nome, em um confronto entre dois grupos de presidiários armados no domingo.

Iris explicou depois aos jornalistas que a hipótese com que as autoridades estão lidando é que os líderes criminosos ''estavam conversando'' quando ''um deles disparou um tiro por engano'' e isso se tornou um ''detonador'' para uma situação maior.

''Aí foi ''salve-se quem puder'''', descreveu a ministra.


A titular disse, ainda, que ''vários funcionários militares'' e civis também ''do Ministério e familiares dos detentos'' foram acusados, embora não tenha dado mais detalhes.

''Tanto os que dispararam os gatilhos como as que introduziram essas armas aqui na penitenciária são responsáveis pela morte que houve aqui'', analisou a funcionária, que acredita que com uma ''boa investigação'' os responsáveis serão encontrados e indicou que darão ''nome e sobrenome''.

O sistema penitenciário do país se encontra imerso em uma profunda crise e são frequentes os episódios de enfrentamentos que terminam com mortos no interior das prisões.

O governo admitiu que tem um ''grave problema'' em controlar a entrada de armas e todo tipo de objetos nas prisões, embora afirme que está tentando reestruturar o sistema carcerário.

De acordo com a ONG Observatorio Venezolano de Prisiones (OVP), durante o primeiro semestre do ano foram registrados 304 mortos e 527 feridos nas prisões venezuelanas, um aumento de 15% em relação ao mesmo período de 2011.

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