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225 mi de mulheres não têm acesso a contraceptivos, diz ONU

Relatório estima que 290 mil mulheres morrem a cada ano nos países em desenvolvimento por conta de complicações relacionadas com a gravidez

Saúde: relatório estima que 290 mil mulheres morrem a cada ano nos países em desenvolvimento por conta de complicações relacionadas com a gravidez (Phil Walter/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 12h23.

Londres - Mais de 225 milhões de mulheres não têm acesso a métodos contraceptivos em muitos países em desenvolvimento, segundo um relatório apresentado nesta quinta-feira pela ONU em Londres.

O documento, elaborado pelo Instituto Guttmacher, dos EUA, e aprovado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), mostra que com uma despesa anual de US$ 25 por mulher, seria possível facilitar o atendimento em matéria reprodutiva.

O relatório estima que 290 mil mulheres morrem a cada ano nos países em desenvolvimento por conta de complicações relacionadas com a gravidez, enquanto 2,9 milhões de recém-nascidos falecem no primeiro mês de vida, números que poderiam ser evitados com "um atendimento médico adequado".

Neste sentido, uma das doenças mais problemáticas é a Aids, já que a transmissão de mãe para filho aumentou de maneira preocupante nos últimos dez anos, pois em muitos casos as mulheres desconhecem que estão infectadas e carecem de tratamentos.

O estudo apresentado hoje pelo diretor-executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin, solicita um "maior investimento", assim como "um maior envolvimento" dos governos para cobrir as necessidades de serviços de saúde sexual e reprodutivo de mulheres que vivem em países em desenvolvimento.

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Neste sentido, uma das doenças mais problemáticas é a Aids, já que a transmissão de mãe para filho aumentou de maneira preocupante nos últimos dez anos, pois em muitos casos as mulheres desconhecem que estão infectadas e carecem de tratamentos.

O estudo apresentado hoje pelo diretor-executivo do UNFPA, Babatunde Osotimehin, solicita um "maior investimento", assim como "um maior envolvimento" dos governos para cobrir as necessidades de serviços de saúde sexual e reprodutivo de mulheres que vivem em países em desenvolvimento.

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