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20% dos que trabalham meio período na UE querem mais serviço

O percentual não para de aumentar desde o início da crise e reflete a situação crítica do mercado de trabalho

Homem passa de skate por loja fechada na Grécia: nesse país, 66% dos trabalhadores querem trabalhar mais (Louisa Gouliamaki/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 11h28.

Bruxelas - Nove milhões de pessoas que trabalham em tempo parcial na Europa gostariam de trabalhar mais, um número que não para de aumentar desde o início da crise e que reflete a situação crítica do mercado de trabalho, informou o departamento europeu de estatísticas Eurostat nesta sexta-feira.

A proporção de trabalhadores a tempo parcial em situação de subemprego (dispostos a trabalhar mais) aumentou de 18,5% em 2008 para 20,5% em 2011 e para 21,4% em 2012, dos 43 milhões de trabalhadores a meio período na União Europeia.

A situação é mais evidente nos países onde o trabalho a meio período é menos comum, como na Grécia, onde 66% dos trabalhadores querem trabalhar mais, na Espanha (55%), Letônia (53%) e Chipre (50%). Um contraste com a Holanda (3%), Estônia (8%) e República Checa (10%), onde o trabalho a tempo parcial é mais frequente e a proporção é menor.

A Eurostat também estima que 11 milhões de pessoas constituem uma força de trabalho potencial adicional. Entre eles, estão os 8,8 milhões de pessoas entre 15 e 74 anos que estão dispostos a trabalhar mas que não procuram emprego e os 2,3 milhões de pessoas que procuram, mas não estão disponíveis.

"Embora não façam parte da população economicamente ativa, esses dois grupos de pessoas mostram uma certa ligação com o mercado de trabalho", ressalta o departamento de estatísticas.

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A proporção de trabalhadores a tempo parcial em situação de subemprego (dispostos a trabalhar mais) aumentou de 18,5% em 2008 para 20,5% em 2011 e para 21,4% em 2012, dos 43 milhões de trabalhadores a meio período na União Europeia.

A situação é mais evidente nos países onde o trabalho a meio período é menos comum, como na Grécia, onde 66% dos trabalhadores querem trabalhar mais, na Espanha (55%), Letônia (53%) e Chipre (50%). Um contraste com a Holanda (3%), Estônia (8%) e República Checa (10%), onde o trabalho a tempo parcial é mais frequente e a proporção é menor.

A Eurostat também estima que 11 milhões de pessoas constituem uma força de trabalho potencial adicional. Entre eles, estão os 8,8 milhões de pessoas entre 15 e 74 anos que estão dispostos a trabalhar mas que não procuram emprego e os 2,3 milhões de pessoas que procuram, mas não estão disponíveis.

"Embora não façam parte da população economicamente ativa, esses dois grupos de pessoas mostram uma certa ligação com o mercado de trabalho", ressalta o departamento de estatísticas.

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