15 milhões serão vacinados contra febre amarela em 2 meses
Para fazer possível esta vacinação em massa, o Brasil entregou 2,5 milhões de dose de suas próprias reservas
Da Redação
Publicado em 7 de julho de 2016 às 12h24.
Genebra - Cerca de 15 milhões de pessoas serão vacinadas antes de setembro em Angola e na República Democrática do Congo (RDC) contra a febre amarela, para atalhar um surto da doença na região, onde 400 pessoas morreram e quase 5 mil pessoas foram infectadas.
"No total, em poucos meses, teremos vacinado 30 milhões de pessoas: 15 em seis meses e mais 15 nos próximos dois meses. Este número não tem precedentes, mas são as doses necessárias para atalhar a doença e evitar que se expanda tanto nesses países como internacionalmente", afirmou Bruce Aylward, diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para fazer possível esta vacinação em massa, o Brasil entregou 2,5 milhões de dose de suas próprias reservas, disse.
Desde que o surto começou em Luanda em meados de dezembro de 2015, foram detectados 3,5 mil casos suspeitos em Angola, 876 deles confirmados em laboratório, com 355 vítimas mortais.
Na RDC, foram detectados 1,3 mil casos, com 68 confirmados (59 deles importados de Angola) e 75 mortes.
Além disso, outros dois países confirmaram casos importados dessas duas nações africanas: 11 na China e 2 no Quênia, apesar de existir uma regulação de que toda pessoa que entre em um país onde a doença é endêmica deva apresentar certificado de vacinação.
A febre amarela é uma endêmica em 47 países, 33 na África e 14 na América Latina, com uma população total de 900 milhões de pessoas.
Com uma mortalidade que pode alcançar 50%, existe vacina há mais de 60 anos, por isso que a doença está relativamente controlada há décadas.
A diferença desta vez é que o surto começou em uma cidade muito populosa, por isso que não só foi transmitido muito rapidamente, mas ficou muito mais difícil de controlar a expansão do vírus.
A OMS, em coordenação com os quatro fabricantes da vacina e com a entidade que administra a Reserva Mundial de Vacinas contra a Febre Amarela (formada pela OMS, Unicef, Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras) iniciou o plano de vacinação em massa.
Mais de 15 milhões de pessoas serão imunizadas nesta primeira fase de vacinação em massa, algumas com a dose completa e outras com uma quinta parte, quantidade considerada suficiente pelo Grupo de Analistas sobre Imunização da OMS para proteger uma pessoa durante um ano.
Das 15 milhões de vacinas, 8 milhões serão distribuídas em Kinshasa, 3 milhões no lado congolês da fronteira entre a RDC e Angola, 1,3 milhão no lado angolano e 3 milhões no interior de Angola.
Genebra - Cerca de 15 milhões de pessoas serão vacinadas antes de setembro em Angola e na República Democrática do Congo (RDC) contra a febre amarela, para atalhar um surto da doença na região, onde 400 pessoas morreram e quase 5 mil pessoas foram infectadas.
"No total, em poucos meses, teremos vacinado 30 milhões de pessoas: 15 em seis meses e mais 15 nos próximos dois meses. Este número não tem precedentes, mas são as doses necessárias para atalhar a doença e evitar que se expanda tanto nesses países como internacionalmente", afirmou Bruce Aylward, diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para fazer possível esta vacinação em massa, o Brasil entregou 2,5 milhões de dose de suas próprias reservas, disse.
Desde que o surto começou em Luanda em meados de dezembro de 2015, foram detectados 3,5 mil casos suspeitos em Angola, 876 deles confirmados em laboratório, com 355 vítimas mortais.
Na RDC, foram detectados 1,3 mil casos, com 68 confirmados (59 deles importados de Angola) e 75 mortes.
Além disso, outros dois países confirmaram casos importados dessas duas nações africanas: 11 na China e 2 no Quênia, apesar de existir uma regulação de que toda pessoa que entre em um país onde a doença é endêmica deva apresentar certificado de vacinação.
A febre amarela é uma endêmica em 47 países, 33 na África e 14 na América Latina, com uma população total de 900 milhões de pessoas.
Com uma mortalidade que pode alcançar 50%, existe vacina há mais de 60 anos, por isso que a doença está relativamente controlada há décadas.
A diferença desta vez é que o surto começou em uma cidade muito populosa, por isso que não só foi transmitido muito rapidamente, mas ficou muito mais difícil de controlar a expansão do vírus.
A OMS, em coordenação com os quatro fabricantes da vacina e com a entidade que administra a Reserva Mundial de Vacinas contra a Febre Amarela (formada pela OMS, Unicef, Comitê Internacional da Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras) iniciou o plano de vacinação em massa.
Mais de 15 milhões de pessoas serão imunizadas nesta primeira fase de vacinação em massa, algumas com a dose completa e outras com uma quinta parte, quantidade considerada suficiente pelo Grupo de Analistas sobre Imunização da OMS para proteger uma pessoa durante um ano.
Das 15 milhões de vacinas, 8 milhões serão distribuídas em Kinshasa, 3 milhões no lado congolês da fronteira entre a RDC e Angola, 1,3 milhão no lado angolano e 3 milhões no interior de Angola.