11 de setembro está na lista dos culpados pela atual crise econômica
Enforcados em dívidas, os Estados Unidos já gastaram US$ 3 trilhões nas guerras do Iraque e do Afeganistão
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2011 às 07h12.
São Paulo – Os ataques de 11 de setembro têm uma parcela grande de culpa pela atual crise econômica mundial, principalmente na fase mais recente das turbulências.
Quando houve o estouro da crise em setembro de 2008, após a quebra do Lehman Brothers, ficou claro que vários anos de política monetária frouxa nos Estados Unidos geraram bolhas de crédito, em especial no setor imobiliário.
O até então guru dos mercados e presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan, foi duramente criticado por manter taxas de juros baixas durante muito tempo.
Com um risco iminente de derretimento do sistema bancário, o governo socorreu várias instituições financeiras e empresas, estatizando uma crise aguda que era do setor privado.
Naquele momento, a situação fiscal americana já vinha se deteriorando por causa dos elevados gastos com aposentadorias e programas de saúde. Além disso, George W. Bush decidiu cortar impostos da parcela mais rica da população, deixando à míngua os cofres públicos.
Não bastasse tudo isso, os ataques de 11 de setembro desencadearam a guerra ao terror. Bush iniciou duas batalhas – uma no Afeganistão e outra no Iraque – que já custaram 3 trilhões de dólares, segundo estimativas conservadoras que não incluem pensões a ex-combatentes, órfãos e viúvas, entre outros itens.
Desse total, 60 bilhões de dólares foram jogados na lata do lixo, conforme mostra um relatório elaborado pelo Congresso americano. Os principais motivos são as fraudes e má gestão dos recursos.
Embora o governo Obama tenha o objetivo de retirar as tropas desses países, os gastos militares ainda permanecerão elevados nos próximos anos. Bilhões de dólares que poderiam ser utilizados como estímulos à criação de empregos serão torrados em guerras polêmicas.
No início, os conflitos foram muito questionados – principalmente o do Iraque, cuja alegação de Bush para a invasão era a existência de armas nucleares. Agora, sem Saddam Hussein e Osama Bin Laden, essas batahas – e seus respectivos gastos – fazem cada vez menos sentido.
São Paulo – Os ataques de 11 de setembro têm uma parcela grande de culpa pela atual crise econômica mundial, principalmente na fase mais recente das turbulências.
Quando houve o estouro da crise em setembro de 2008, após a quebra do Lehman Brothers, ficou claro que vários anos de política monetária frouxa nos Estados Unidos geraram bolhas de crédito, em especial no setor imobiliário.
O até então guru dos mercados e presidente do Federal Reserve, Alan Greenspan, foi duramente criticado por manter taxas de juros baixas durante muito tempo.
Com um risco iminente de derretimento do sistema bancário, o governo socorreu várias instituições financeiras e empresas, estatizando uma crise aguda que era do setor privado.
Naquele momento, a situação fiscal americana já vinha se deteriorando por causa dos elevados gastos com aposentadorias e programas de saúde. Além disso, George W. Bush decidiu cortar impostos da parcela mais rica da população, deixando à míngua os cofres públicos.
Não bastasse tudo isso, os ataques de 11 de setembro desencadearam a guerra ao terror. Bush iniciou duas batalhas – uma no Afeganistão e outra no Iraque – que já custaram 3 trilhões de dólares, segundo estimativas conservadoras que não incluem pensões a ex-combatentes, órfãos e viúvas, entre outros itens.
Desse total, 60 bilhões de dólares foram jogados na lata do lixo, conforme mostra um relatório elaborado pelo Congresso americano. Os principais motivos são as fraudes e má gestão dos recursos.
Embora o governo Obama tenha o objetivo de retirar as tropas desses países, os gastos militares ainda permanecerão elevados nos próximos anos. Bilhões de dólares que poderiam ser utilizados como estímulos à criação de empregos serão torrados em guerras polêmicas.
No início, os conflitos foram muito questionados – principalmente o do Iraque, cuja alegação de Bush para a invasão era a existência de armas nucleares. Agora, sem Saddam Hussein e Osama Bin Laden, essas batahas – e seus respectivos gastos – fazem cada vez menos sentido.