10 paraísos naturais que podem sumir do mapa
Conheça os redutos naturais do planeta mais vulneráveis às mudanças do clima e ao aquecimento global. O levantamento é da ONG Co+Life, baseado no Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU e no World Monuments Fund
Vanessa Barbosa
Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 17h47.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h34.
São Paulo - O desmatamento ilegal e predatório é o principal inimigo da Floresta Amazônica, considera a maior caixa-preta da biodiversidade mundial. Estima-se que suas matas e águas concentrem 30% da biodiversidade da Terra. E o futuro da maior floresta tropical do mundo preocupa quando se olha os números do desmate. Só em agosto de 2010 e fevereiro de 2011, a Amazônia perdeu 1, 2 mil quilômetros quadrados de floresta, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
São Paulo - Situado no Oriente Médio, o Monte al-Makmal, com 3.087 m é um dos relevos mais altos do Líbano, em cujas rochas, aninham-se inúmeros mosteiros. Aos seus pés fica o vale Qadisha, declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela ONU em 1998. Ele é atravessado pelo rio sagrado Nabor que se estende por 35 km e tem sua origem em uma caverna localizada no monte, último reduto dos cedros do Líbano, árvore símbolo do país.
São Paulo - Assim como as Maldivas, o pequeno conjunto de nove ilhas localizado no oceano pacífico, entre a Austrália e o Havaí, sofre as consequências do aquecimento global. Com área de 26 km², o minúsculo Estado corre o risco de submergir diante do aumento do nível do mar. Nos últimos anos, as inundações constantes já vêm atrapalhando a produção de cultivos locais e a obtenção de água potável.
São Paulo - O deserto da Namíbia concentra o maior número de dunas migratórias do mundo. No Naukluft Park, maior reserva animal da África ficam as dunas vermelhas que chegam a impressionantes 30 metros de altura. A ameaça à preservação dessa região reside na intensificação das correntes de ar que pode favorecer uma maior deslocamento das dunas. A atividade agitada podem por em risco a fauna e flora locais.
São Paulo - Situada na Antártida, a plataforma de Ross é maior do mundo, com cerca de 487000 km², área semelhante à da França. Esse "país" de gelo deve o seu nome ao marinheiro e explorador inglês James Clark Ross, que a descobriu em 1841. Apesar da espessura de centenas de metros, os cientistas temem que os paredões de gelo derretam em virtude do aquecimento do planeta, o que poderia causar uma elevação de 5 metros no nível dos oceanos.
São Paulo - No norte da Tanzânia, junto à fronteira do Quênia, ergue-se, em meio a uma planície de savana, o monte mais alto da África, um colosso com altitude de 5,8 mil metros. Este antigo vulcão, circundado por uma floresta de fauna e flora riquíssimas, foi declarado pela ONU Patrimônio da Humanidade em 1987. O Kilimanjaro tornou-se famoso por sua neve eterna no topo. Mas isso pode mudar. A camada de flocos de gelo está diminuindo a cada ano e estima-se que em uma década não haverá mais gelo algum no monte.
São Paulo - Criado em 1925, o parque mais antigo da África é também o refúgio do gorila da montanha, que se encontra sob risco de extinção. Pelo menos 200 animais dessa espécie vivem no parque, localizado na República Democrática do Congo. Mas eles não estão a salvo. A floresta, que também abriga refugiados da guerra civil de Ruanda, de 1994, tem sido alvo de desmatamento e caça ilegal, o que ameaça a sobrevivência dos primatas.
São Paulo - Aos pés do Himalaia, no estado de Assam, na Índia, o santuário de Manas abriga uma grande variedade de animais, incluindo muitas espécies ameaçadas, como o porco-pigmeu, o rinoceronte indiano e o elefante indiano. Porém, a região figura na lista de patrimônios em risco da Unesco, desde 1992, ano quando militantes da tribo Bodo invadiram a área. Durante o ano seguinte, o santuário sofreu danos estruturais que beiram os dois milhões de dólares.